16h: “Estamos a duas vitórias de uma reedição da final de 2009”
22h50: “del Potro está muito perto de se despedir do US Open”
01h19: “del Potro vence um dos melhores jogos do ano e está nos quartos de final”
02h11: “Federer volta a vencer e assegura reedição da final de 2009”
Foi uma noite/madrugada repleta de incertezas, emoções e grandes, grandes momentos a desta terça-feira. Primeiro, um verdadeiro hino ao ténis com Juan Martin del Potro a recuperar de forma imprevisível; depois, com Roger Federer a alinhar a segunda exibição convincente.
Em plena sessão noturna no Artur Ashe Stadium (onde até ao encontro de hoje tinha um registo quase perfeito de 33-1), o helvético de 36 anos deu continuidade ao já ritual de aumentar vantagens impressionantes frente a rivais do mesmo grupo de trintões: depois do 17-0 a Mikhail Youzhny e do 13-0 perante Feliciano Lopez, o 12-0 frente a Philipp Kohlschreiber, número 37 do mundo, que derrotou por 6-4, 6-2 e 7-5.
Tal como frente ao espanhol, Federer conseguiu estar sempre no comando do encontro. Foi sólido no seu serviço do primeiro ao último ponto, eficaz na conversão de pontos de break e inteligente nas jogadas. O que fez com que só precisasse de 1h51 para seguir em frente e garantir a 12.ª presença da carreira em quartos de final em Flushing Meadows.
E quartos de final significam uma reedição de um encontro histórico para o ténis argentino: o da final de 2009, quando Juan Martin del Potro venceu Roger Federer por 3-6, 7-6(5), 4-6, 7-6(4) e 6-2 para conquistar o seu primeiro (e único) título do Grand Slam. Foi o único torneio do Grand Slam a contar com um vencedor fora do Big Four entre o Australian Open de 2005 e o de 2014.