Caiu mais um cabeça de série em Nova Iorque. Nesta altura, e atendendo à “razia” de favoritos que se verificou nos primeiros dias, já não devia ser surpresa, mas atendendo ao favoritismo de David Goffin a derrota chega de forma igualmente inesperada.
Porque se é verdade que os torneios do Grand Slam ainda estão longe de ser o seu forte (a título de exemplo, só chegou duas vezes aos quartos de final, uma delas este ano), o belga é considerado um dos melhores tenistas da atualidade. Neste momento, é o 14.º do ranking, mas em fevereiro chegou a estrear-se no top 10.
E era, por isso, naturalmente apontado como favorito para o embate frente a Andrey Rublev, um dos mais promissores jovens da atualidade, é verdade, mas ainda outsider. Só que o russo, que esta época (com apenas 19 anos) venceu o torneio de Umag como lucky loser, está endiabrado em Nova Iorque e depois de ter deixado pelo caminho Grigor Dimitrov voltou a fazer das suas, derrotando David Goffin em apenas 3 parciais, por 7-5, 7-6(5) e 6-3.
Campeão de Roland Garros em 2014, Andrey Rublev tinha, até à chegada ao US Open, na terra batida a superfície que lhe proporcionara melhores resultados, mas esta semana tudo está a mudar. Apurado pela primeira vez na carreira para os quartos de final (e com a garantia de se estrear no top 50 quando o ranking for atualizado), demonstra estar pronto para os grandes palcos.
Mas estará pronto para fazer frente aos melhores dos melhores? A resposta a esta última pergunta chegará dentro de 48h, quando medir forças com o ex-campeão e atual número 1 mundial Rafael Nadal por um lugar nas meias-finais. Aconteça o que acontecer, já mostrou o que vale.