É já entre os dias 15 e 17 de setembro que Portugal poderá voltar a escrever mais história para o ténis nacional. Para isso a seleção portuguesa tem o duro teste de enfrentar a congénere alemã no play-off de acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis, mas nem por isso João Sousa atira a toalha ao chão.
Numa entrevista dada à ITF em jeito de antevisão, o número um nacional falou do significado da eliminatória para o ténis nacional, da importância que o público poderá ter e do regresso ao mítico Centralito, no Centro de Ténis do Jamor.
“Significaria muito para nós [chegar ao Grupo Mundial]. É um objetivo que temos seguido nos últimos dois anos e a cada ano estamos mais perto. Veremos o que o futuro tem em mãos”, reiterou o vimaranense.
“Claro que se atingirmos o Grupo Mundial seriam grandes notícias, não apenas para os jogadores, mas também para o ténis português”, assumiu, falando de seguida da equipa nacional e do espírito que existe dentro dela, um espírito que considera muito importante para uma competição como a Taça Davis.
“Temos uma equipa muito boa. Estão a aparecer novos jogadores e os jovens estão a jogar muito bem. O ténis português está a crescer muito, o que são grandes notícias. Temos estado bem, temos um grande espírito de grupo, o que é muito importante na Taça Davis. Vamos dar o nosso melhor para ganhar”, enalteceu.
Falando do court que vai receber o embate luso-germânico, João Sousa destaca o significado que este tem para o ténis e adeptos portugueses.
“É um court muito bom. Era onde se jogava o Estoril Open. Um court muito especial para os fãs portugueses pois jogámos muitos encontros lá. Espero que as pessoas nos venham apoiar”, afirmou, falando por último da equipa alemã.
“Sabemos que será uma eliminatória complicada frente à Alemanha, eles têm grandes jogadores, mas de certeza que o apoio dos nossos adeptos vamos dar o nosso melhor e tentar vencer”, concluiu.
