Federer: “A preparação não foi a melhor, mas sinto-me positivo”

Volvidas duas rondas da 137.ª edição do torneio masculino do US Open, poucos apostariam a priori que Roger Federer chegasse à terceira ronda da prova já com 10 sets nas pernas. Mas a verdade é que tal aconteceu, com o suíço a precisar de cinco partidas para derrotar o jovem Frances Tiafoe, na primeira eliminatória, e de mais cinco para superar o veterano Mikhail Youzhny, o seu “freguês” (17-0 diz-nos o mano a mano), na noite desta quinta-feira.

Durante a contenda, que durou 3h07, o suíço de 36 anos pareceu acusar novamente os problemas nas costas que o têm acompanhado, mas certo é que na conferência de imprensa após o triunfo, por 6-1, 6-7(3), 4-6, 6-4 e 6-2, Federer descansou os fãs. “As minhas costas estão melhores do que na primeira ronda. Estou feliz por seguir em frente”.

A preparação para o US Open não foi a desejada muito por culpa desse mal-estar nas costas, pelo que Federer não se mostrou demasiado surpreendido com as batalhas que já travou nestas primeiras rondas. “Sabia que teria de lutar nas eliminatórias inaugurais, talvez tenha lutado mais do que tinha pensado, mas isso acontece quando não se treina na máxima força”, reconheceu.

Roger Federer procura em Nova Iorque somar o 20.º título Major da carreira (sexto no US Open), o que engrandeceria a lenda. Para continuar com o título de campeão na mira, o número 3 mundial precisará de derrotar Feliciano López na ronda seguinte, tenista que não tem segredos para o suíço (12-0).

“Sinto-me positivo. A preparação não foi a melhor, mas agora já joguei muito, 10 sets, estou confiante para continuar a melhorar”, assegurou Federer, que comentou ainda a superfície do torneio. “Está um pouco mais lenta este ano, não é tão fácil assinar ases e winners“.

Total
0
Shares
Total
0
Share