Shapovalov depois de eliminar Tsonga: «Semana em Montréal não foi por acaso»

Tem sido um verão sensacional para o jovem canadiano Denis Shapovalov. Depois de no mês de julho ter disputado dois torneios Challenger (venceu um e perdeu na final do outro), o tenista de 18 anos nascido em Tel Aviv tornou o sonho realidade com prestações de encher o olho no Masters de Montréal, onde só parou na final de um torneio em que até esteve perto da eliminação (anulou quatro match points no embate da primeira ronda frente a Rogério Dutra Silva).

Nessa semana em Montréal, Shapovalov superiorizou-se a dois pesos pesados da modalidade que admirou durante a adolescência (del Potro e Nadal, em rondas consecutivas) e esta quarta-feira, em plena sessão noturna do US Open, ousou deixar pelo caminho mais um grande nome do circuito como é Jo-Wilfried Tsonga (6-4, 6-4 e 7-6).

“Todas estas vitórias que eu tenho alcançado têm servido para dissipar as dúvidas de qualquer um, ou mesmo as minhas, sobre se realmente pertenço ou não a este patamar. E a verdade é que sim, pertenço a este lugar, jogando estes grandes torneios”, esclareceu Shapovalov em conferência de imprensa.

O canadiano, que é o 69.º classificado da tabela mundial, reconheceu a importância deste grande triunfo frente a um tenista consagrado. “Esta vitória é, definitivamente, mais uma injeção de confiança. Mostra que a semana em Montréal não foi por acaso. [No US Open] Tive que passar pela fase de qualificação, que também está cheia de bons jogadores, não é fácil”.

O público presente no Arthur Ashe Stadium e os milhões de telespetadores que assistiram pela televisão ao encontro viram Shapovalov disparar 28 winners para 19 faltas não provocadas, ganhar 23 pontos em 32 subidas à rede e apenas uma cedência do seu serviço. “Joguei de forma inacreditável, a um nível muito alto. Não sei bem porquê, mas consegui jogar de forma solta e procurar as minhas pancadas durante quase todo o encontro”, resumiu.

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