Mais três sets, mais uma vitória: Maria Sharapova continua viva no US Open

Dois dias depois de assinar uma das vitórias mais faladas (senão mesmo a vitória) da primeira ronda, Maria Sharapova (146.ª) voltou esta quarta-feira ao Artur Ashe Stadium para se apurar para a terceira ronda do quadro principal de singulares do US Open.

A jogar novamente no maior court do mundo, mas em sessão diurna, a campeã de 2006 encontrou em Timea Babos uma adversária muito difícil de superar e foi forçada a “horas extra” para seguir em frente. Isto porque a húngara, que na entrevista pré-encontro já tinha “avisado” ter boas memórias do maior court do mundo (onde há um ano forçou Simona Halep a três sets), esteve muito inspirada, vendendo cara a derrota por 6-7(3), 6-4 e 6-1 em 2h22.

E foi por pouco que a número 59 do mundo não deu mais um passo em frente: num encontro com muitos breaks e pequenas mas decisivas oscilações no marcador, Babos, que foi campeã em Budapeste este ano e é conhecida por poder colocar muitas dificuldades a qualquer jogadora num dia de inspiração, foi quem venceu o primeiro set, com recurso ao tiebreak.

A tenista de 24 anos soube jogar de igual para igual com Sharapova, esperar pelo timing para atacar cada ponto e, em várias vezes, causar variadíssimas dificuldades à russa com o recurso ao slice e ao amortie, pancadas que atrapalharam quase sempre os planos de Sharapova.

Só que a investida não foi suficiente para derrubar Sharapova, que jogou o seu primeiro tiebreak desde o Australian Open de 2016 e disputou apenas o quarto encontro desde maio (o que justifica a certa falta de ritmo acusada em dados momentos do encontro).

Talvez inspirada (ou motivada) pelo triunfo sobre Simona Halep na ronda anterior, em — como disse a própria na entrevista em court após o encontro — “prime time, baby” –, a russa de 30 anos soube dar a volta à situação de forma quase exemplar. A partir da segunda metade do segundo set, começou a elevar o seu nível de jogo e a conseguir encurtar mais os pontos, passando a comandar com o seu poderio para colocar um ponto final nas aspirações da húngara, que procurava repetir o resultado de 2016.

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