Rafael Nadal ou Roger Federer. À entrada para o US Open, o último torneio do Grand Slam da temporada, são estes os dois candidatos a saírem de Nova Iorque como número 1 mundial. O quadro masculino terá a competição ao rubro e ambos podem estar dependentes apenas de si próprios, mas o espanhol — atual detentor do lugar — é o que parte em posição mais favorável.
Ora vejamos:
Começando pelo mais fácil no que às contas diz respeito mas mais difícil dentro do campo, quer Rafael Nadal, quer Roger Federer podem depender apenas e só de si próprios para saírem de Nova Iorque com o número 1 em mãos. Para isso, “basta” que com eles levem também o troféu de campeão.
Mas há outros cenários:
Rafael Nadal também será número 1 mundial caso a) chegue à final; b) seja semi-finalista e Federer não atinja o encontro decisivo; c) chegue aos quartos de final, quarta, terceira ou segunda ronda e o suíço não participe nas meias-finais; d) perca na primeira eliminatória e o seu arquirival não passe da quarta ronda (oitavos).
Já Roger Federer, pode subir ao primeiro lugar do ranking sem o título se a) chegar à final; b) for semi-finalista e Rafael Nadal não; c) chegar aos quartos de final e o espanhol não ultrapasse o encontro de estreia.
Os dados estão lançados, a corrida prestes a começar. Vamos a isto?
Nota: o artigo foi atualizado às 20h57 deste sábado e a sua publicação adiada para domingo devido à desistência de Andy Murray, que implicou cortes no título e no corpo da notícia.