João Monteiro: “Estou muito contente por poder ganhar aqui em casa”

PORTOJoão Monteiro é o campeão do Porto Open 2017. Natural do Porto, o português de 23 anos encerrou a semana com um triunfo em parciais diretos sobre Javier Marti para erguer pela quarta vez na carreira o troféu de campeão de um torneio profissional. No final, falou com o RAQUETC.

“Estou muito contente por poder ganhar aqui em casa com o meu treinador, os colegas do CAR [Centro de Alto Rendimento], a minha namorada, pai, mãe, irmão… É muito bom ganhar aqui, são pessoas que me viram crescer e que sabem como é importante para mim este título por ser em casa”, começou por dizer o novo campeão do maior torneio da cidade invicta.

A final foi disputada em pleno court central do Clube de Ténis do Porto e nas bancadas do histórico clube estiveram muitos espetadores, que quiseram acompanhar de perto a vitória de Monteiro. A adesão não passou despercebida ao número 343 do mundo (vai subir no ranking nas próximas semanas), que diz que “o apoio do público foi muito importante e muito, muito bom.”

“Muito feliz” com a forma como conseguiu ultrapassar um encontro em que esteve quase sempre por cima mas que foi “muito disputado do início ao fim, apesar do primeiro set não indicar isso”, João Monteiro descreve o seu percurso no circuito profissional como “uma escalada muito interessante.”
“Passo a passo estou a somar bastantes pontos importantes. Com o Open de São Domingos e este são mais de 50 pontos só nestas duas semanas, o que me pode facilitar muito as coisas, porque são só dois torneios contabilizados no meio de 18. Temos de ser o mais regulares possível e se continuar a fazer estes resultados acabo por subir naturalmente, por isso estou muito contente com a forma como as coisas estão a correr”, disse ainda o tenista português.
Para já, João Monteiro tem planeadas as participais em mais alguns torneios Futures, mas conta que “em setembro vou dar um salto para jogar um ou outro Challenger” e que tem como objetivo “acabar o ano a jogar torneios Challenger.”
Mas não só da passagem para os Challengers se preenche a mira de objetivos do portuense: “Também tenho um objetivo para o final do ano, que é o top 300 e que agora está muito perto de ser alcançado. E também sonhava muito em poder ir à Austrália e para isso é preciso continuar a pontuar”, razão pela qual vai ver com Rui Machado, o seu treinador, “aquilo de que vou precisar agora.”
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