A participação de Pedro Sousa no Challenger finlandês de Tampere traduziu-se esta sexta-feira em mais uma vitória, o que coloca o número 2 nacional nas meias-finais de um torneio da categoria pela terceira vez em 2017. Ao RAQUETC, poucos minutos depois de ter derrotado Dmitry Popko, o português falou sobre esta semana de competição.
“A semana tem corrido bem. Sinto-me a jogar bem, não estou a jogar muito, muito bem, mas estou bastante sólido e isso tem-me ajudado a ganhar jogos. Estou nas meias-finais, o que é sempre positivo”, começou por sublinhar.
Além do tenista cazaque, Pedro Sousa já deixou pelo caminho no torneio Vladimir Ivanov (407.º) e Andre Ghem (321.º). O facto de ser o primeiro pré-designado não muda em nada a sua atitude. “Ser primeiro cabeça de série ou não ser cabeça de série é indiferente. Tento dar o meu melhor e jogar da mesma maneira, independentemente dessa situação”, esclareceu.
O lisboeta de 29 anos, já bastante experiente nestas andanças, continua a pensar jogo a jogo e rejeita ouvir falar de um eventual título nesta altura. “Ainda há 20 minutos estava a jogar os quartos de final e ainda falta muito para chegar lá [ao título]. Estou mais preocupado em amanhã [sábado] fazer um bom jogo e conseguir chegar à final, mas sem dúvida que vai ser muito difícil”, garantiu.
Ora, o adversário nas meias-finais sairá do duelo entre Iñigo Cervantes, um antigo top 60 mundial, e Tallon Griekspoor, tenista que Pedro Sousa já derrotou no ano passado. “Conheço os dois. O Cervantes é mais conhecido das pessoas. Joguei com o Tallon no ano passado, é um jovem com bastante talento. É muito perigoso nestas condições e sem dúvida que vai ser um jogo muito difícil contra qualquer um deles”, perspetivou.