Foi sob os holofotes do Centre Court que Roger Federer selou mais um desafio para se apurar pela 15.ª vez na carreira para a 4.ª ronda de Wimbledon. O tenista suíço mantém viva a perseguição do 8.º título no All England Club e está mais uma vez na segunda semana, onde terá como primeiro adversário o “renovado” Grigor Dimitrov, que promete ter uma palavra a dizer.
Apontado pela maioria como o grande candidato à vitória na edição deste ano do torneio do Grand Slam britânico, Federer não tinha tarefa fácil dado que pela frente estava o alemão Mischa Zverev, e o início do encontro só serviu para enganar os espetadores que uma vez mais, e como é hábito no clube londrino, esgotaram o Centre Court.
A vantagem (4-1) rapidamente conseguida pelo tenista helvético não tardou a desvanecer e Federer teve de recorrer a um tiebreak para realmente se conseguir impor ao jogo rápido do mais velho dos irmãos Zverev, que como esperado apostou muito no serviço-rede.
Depois, já mais rodado e dentro do jogo, Roger Federer elevou o nível do seu ténis e começou a produzir pancadas improvisadas (senão mesmo inventadas) — drive volleys de esquerda do fundo do campo — e a conseguir fazer a diferença no jogo do germânico, que também teve pela frente na caminhada rumo ao título no Australian Open.
Ao fim de 1h49, a vitória acabou por chegar para o suíço, número 5 mundial, que terminou o encontro com os parciais de 7-6(3), 6-4 e 6-4.
Se quiser continuar a missão octocampeonato em Wimbledon (onde já não vence desde 2012), Roger Federer terá de passar pelo inspirado Grigor Dimitrov, que continua a vencer tranquilamente no All England Club e chega à quarta eliminatória na mesma condição, isto é, sem qualquer set cedido. Apesar de já não se defrontarem desde o Australian Open de 2016 e do frente a frente ser favorável ao suíço, que venceu os 5 encontros disputados, o encontro promete.