Depois da final em Eastbourne, Wozniacki continua a vencer na relva. Agora em Wimbledon

Caroline Wozniacki esteve perto de se despedir do All England Club com uma segunda derrota conseguida na etapa inaugural, mas recuperou a tempo de corrigir o marcador para chegar à segunda eliminatória do torneio de Wimbledon, que continua a ser o único torneio do Grand Slam onde ainda não chegou à segunda semana.

Devido ao encurtamento da jornada no Centre Court, que testemunhou as desistências de Martin Klizan e Alexandr Dolgopolov ainda nos segundos sets dos respetivos encontros perante Novak Djokovic e Roger Federer, o encontro entre a tenista dinamarquesa e Timea Babos foi transferido para o maior palco de Wimbledon, que acabou mesmo por testemunhar a maior batalha entre as quatro para lá escaladas, com a dinamarquesa a vencer pelos parciais de 6-4, 4-6 e 6-1.

O começo do encontro foi favorável à ex-número 1 mundial, que vem da sua 4.ª final em 2017 (esta última em Eastbourne, já em relva), mas com a segunda partida foi Babos quem passou a tomar a iniciativa do combate e um break no arranque do terceiro parcial a húngara conquistou uma quebra de serviço que parecia encaminhá-la para a vitória.

Mas no ténis nada pode ser dado como vencido antes do último ponto e esta não terá sido certamente a última vez que o Centre Court do All England Club testemunhou uma inversão de papéis num terceiro set desta edição do torneio: depois de recuperar o break num ponto em que Babos poderia e deveria ter feito mais, Wozniacki não mais largou o ascendente e conseguiu destruir as intenções da húngara, que procurava repetir a presença na segunda ronda conseguida nas edições de 2012, 2015 e 2016, ao vencer seis jogos consecutivos para fechar o encontro.

Com este triunfo, Caroline Wozniacki soma o seu primeiro triunfo no Major britânico desde o ano de 2015 e fica agora à espera de Tsvetana Pironkova ou Sara Errani. Dos quatro torneios do Grand Slam, Wimbledon é o único no qual a atual número 6 do mundo ainda não atingiu a segunda semana, tendo ficado “à porta” nas edições de 2009, 2010, 2011, 2014 e 2015, anos em que atingiu a quarta ronda.

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