À entrada para o torneio de Wimbledon, três jogadoras podem sair do All England Club como número 1 mundial: Angelique Kerber (a atual detentora da posição), Simona Halep e Karolina Pliskova. Curiosamente, é a checa, número 3 mundial, quem está em melhor posição de o conseguir.
Ao vencer o torneio de Eastbourne, Karolina Pliskova afastou Elina Svitolina e Caroline Wozniacki da luta pela primeira posição da hierarquia WTA em Wimbledon e reforçou o estatuto de grande candidata ao posto após o torneio, para a qual também tem de ser vista como uma das maiores favoritas.
Passamos à matemática:
Derrotada na segunda ronda em 2016, Karolina Pliskova sabe que na pior das hipóteses sairá de Wimbledon com 6.795 pontos. Já Simona Halep, tem os quartos de final (430 pontos) em Wimbledon e o título em Bucareste (280) a perder durante o Major britânico, pelo que precisa de chegar pelo menos às meias-finais para estar na discussão do primeiro posto do ranking.
Tarefa mais difícil tem a atual detentora da posição cimeira, Angelique Kerber, que é a finalista em título e defende, por isso, 1.300 pontos, precisando de repetir a presença na final para se manter na luta pela posição.
As probabilidades estão, por isso, a favor de Pliskova, que com deslizes das maiores rivais ficará em posição de garantir a inédita subida ao primeiro lugar do ranking WTA, depois de em setembro já ter conseguido um dos melhores momentos da carreira ao chegar à final do US Open.
