Johanna Konta está “pronta para jogar sete encontros” mas não se quer precipitar

Se há momento em que as grandes figuras britânicas estão em sintonia, é este: quer Andy Murray, quer Johanna Konta chegam a Wimbledon depois de uma semana em que apresentaram algumas preocupações a nível físico mas, agora, dizem estar recuperados e prontos “para jogar sete encontros.” Mas não se querem precipitar e para já pensam “jogo a jogo.”

À conversa com os jornalistas na habitual conferência de imprensa que se realiza no All England Club antes do arranque de mais uma edição de Wimbledon, Johanna Konta deu bons sinais de recuperação da lesão sofrida na coluna torácica, que a afastou das meias-finais de Eastbourne — onde defrontaria aquela que acabaria por se sagrar campeã, Karolina Pliskova.

“Sinto-me muito, muito melhor”, começou por dizer Konta a propósito dos problemas que enfrentou no encontro dos quartos de final, em que apesar da forte (e feia) queda conseguiu derrotar a número 1 mundial, Angelique Kerber. “O mais importante foi certificar-me de que conseguia recuperar bem e medicamente tomei sem dúvida a decisão certa ao dar tempo ao meu corpo para descansar.”

A melhor tenista britânica da atualidade e das últimas décadas diz estar “a recuperar muito bem” e “pronta para jogar sete encontros”, à semelhança do que o seu compatriota, Andy Murray, também afirmou à imprensa. A mentalidade, no entanto, será pensar “jogo a jogo” e tentar progredir ao máximo num torneio em que se estreia frente à “muito complicada” Hsieh Su‑wei, que a derrotou na primeira ronda em Roland Garros.

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