O título conquistado em Roland Garros catapultou a jovem letã Jelena Ostapenko para um novo patamar na sua carreira. Com apenas 20 anos, Ostapenko já tem sobre si os holofotes, especialmente no seu país, onde foi recebida como rainha depois do troféu averbado em Paris.
“Há fotos minhas em todo o lado, no meu clube na Letónia. As pessoas trouxeram balões que tinham escrito “Número 1” e havia um grande bolo em forma de raquete. Isso foi algo que me impressionou, porque é o meu clube. Sinto-me em casa quando lá estou”, afirmou Ostapenko, ainda a propósito da receção que teve na Letónia, este sábado, em conferência de imprensa de antevisão ao torneio de Wimbledon.
Jelena Ostapenko é uma antiga campeã do torneio júnior de Wimbledon, um momento da carreira que naturalmente jamais esquecerá. “As minhas melhores recordações de Wimbledon remetem para o ano em que venci o torneio júnior [2014] e, no ano seguinte, quando recebi um wild card para o quadro principal, vencendo a Carla [Suárez Navarro], que na altura estava no top 10 [9.ª]”, lembrou.
Sem nada a perder na edição deste ano, a número 13 mundial, que em 2016 não foi além da primeira ronda, acredita que pode realizar uma boa prestação no All England Club. “Acho que se jogar de forma agressiva, e se estiver num bom dia, tudo pode acontecer. Eu ganho a maioria dos pontos sem precisar de erros por parte das adversárias. Posso controlar os duelos”, observou.
A espanhola Anabel Medina Garrigues, ex-número 4 WTA, foi peça chave na caminhada triunfal de Ostapenko em Roland Garros e estará também a acompanhar a jovem tenista letã no All England Club. “[Anabel] Disse-me que em relva a maior parte dos jogadores joga, ou tenta jogar, de forma agressiva, pelo que sempre que houver oportunidade é necessário jogar de forma agressiva, procurar fazer winners logo nas primeiras pancadas”, contou.