Sem arrependimentos. Era esse o plano de Roger Federer e é assim que o tenista suíço chega a Wimbledon, o torneio que encara como “o grande objetivo deste ano” e o começo de uma fase da temporada onde o seu jogo tem mais hipóteses de voltar a obter os resultados desejados — isto depois de saltar toda a época de terra batida.
Campeão do Australian Open e dos Masters 1000 de Indian Wells e Miami no primeiro trimestre da temporada, Federer chegou pouco depois à conclusão de que “o melhor era fazer com que tivesse mais probabilidades de ser bem sucedido na relva e nunca olhar para trás e ter arrependimentos”, como disse este sábado na conferência de antevisão do torneio de Wimbledon, onde vai procurar conquistar o título pela 8.ª vez.
“Todos sentimos que a melhor opção era poupar-me e dar tudo no resto da temporada. Não apenas na relva mas, além disso, no verão americano e manter-me numa mentalidade virada para o ténis em campos rápidos”, continuou, numa conferência em que recordou ainda a derrota para Milos Raonic nas meias-finais da edição de 2016 (que viria a ser precisamente o seu último jogo nessa época).
De olhos postos no título, que a acontecer será histórico porque fará dele o tenista com mais títulos no All England Club (para já, está empatado com Pete Sampras, que também venceu por 7 vezes), o jogador helvético de 35 anos referiu ainda os nomes daqueles que consideram ser também grandes candidatos ao título: Rafael Nadal, Novak Djokovic, Andy Murray e Stan Wawrinka, mas também de jogadores que podem conseguir grandes resultados. São eles os já esperados Alexander Zverev, Nick Kyrgios, Milos Raonic, Kei Nishikori e Grigor Dimitrov.
Para além deles, todos os palpites serão “um tiro no escuro”, pelo que o melhor é aguardar pela próxima segunda-feira e acompanhar de perto toda a ação.