Pedro Sousa somou esta segunda-feira a primeira vitória da carreira em Wimbledon, ao derrotar Alessandro Giannessi em três sets, e em declarações ao RAQUETC fez uma análise ao encontro e demonstrou toda sua satisfação com o resultado.
“Cheguei em cima da hora e joguei numa superfície em que não estou habituado a jogar e na qual fiz dois ou três encontros, se tanto, na minha carreira, e também apanhei um adversário duro mas que sei não ter estado na sua melhor superfície”, começou por dizer o lisboeta, que ao derrotar o número 100 da carreira conseguiu o quarto melhor triunfo da carreira.
Sobre o encontro propriamente dito, Pedro Sousa contou ao RAQUETC que “não entrei bem, principalmente a responder durante o primeiro set, praticamente não consegui, mas a partir do momento em que comecei a responder aos serviços dele o jogo começou a cair mais para o meu lado. Tive de sofrer um bocadinho no fim, principalmente no último jogo, mas safei bem os break points que tive contra e estou muito contente com a vitória.”
Ainda a recuperar de um ressentimento na parte de trás do joelho, o tenista português diz que tem consultado “os fisioterapeutas daqui para tentar acelerar” o processo e garante estar “tudo controlado”, esperando um encontro muito complicado frente ao canadiano Steven Diez (223.º).
Afinal, “em relva é como se fosse outro desporto [risos], pelo menos para mim.” Quando chegou a hora de comparar este com o duelo da segunda ronda da qualificação de Roland Garros, que ganhou, Pedro disse esperar um jog “muito mais duro do que lá. Nestas condições ele é perigoso mas vou dar o meu melhor e ver o que acontece.”
O encontro frente ao canadiano acontece já esta terça-feira, naquele que será o quinto e último duelo do court 15 (a jornada começa às 11h).