Três anos depois, Rafael Nadal pode regressar ao topo do ranking já em Wimbledon

6 de julho de 2014. Nesse dia, Rafael Nadal abandonou o primeiro posto do ranking mundial (que tão bem conhece). Desde esse dia, não voltou lá, mas tudo pode mudar em Wimbledon, onde é o único jogador a depender de si próprio para ultrapassar Andy Murray, o campeão em título.

Tal como Nadal, também Stan Wawrinka e Novak Djokovic — os dois jogadores que aparecem atrás do espanhol na tabela ATP, respetivamente em 3.º e 4.º — também têm hipóteses de chegar ao topo, e no caso do suíço seria mesmo a primeira vez, mas não dependem de si próprios. Já Roger Federer, não o conseguirá fazer, pelo menos não para já, em Wimbledon. Por isso, vamos às contas.

Para depender de si próprio, Rafael Nadal tem de conquistar o torneio de Wimbledon. Esse (que se traduziria na terceira celebração do maiorquino no All England Club, onde venceu em 2008 e 2010) é o único resultado que o faz depender apenas de si, sem ter de esperar pelo que faz Andy Murray.

Mas há mais cenários possíveis: primeiro do que tudo, Nadal tem de chegar pelo menos aos oitavos de final, pois só assim conseguirá colocar-se em posição de ultrapassar Murray, que para já tem 2105 pontos de vantagem no ranking (mas 2000 a defender pelo título conquistado em 2016, ano em que Nadal não participou no torneio).

Ao mesmo tempo, Nadal terá de estar atento ao que fazem Wawrinka (atual número 3 e derrotado por ele mesmo em Roland Garros, no jogo do título) e Djokovic, que sabe bem o que é passar pelo topo do ranking, apesar do suíço e o sérvio não dependerem apenas de si para subirem na tabela.

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