Mais um ano, mais uma meia-final para Andy Murray em Roland Garros — a quarta consecutiva. O tenista britânico desenvencilhou-se do sempre perigoso Kei Nishikori (2-6, 6-1, 7-6[0] e 6-1) e terá pela frente um ex-campeão do torneio na jornada de sexta-feira.
Vice-campeão da última edição do torneio, o atual líder do ranking ATP não entrou bem no encontro e viu Kei Nishikori vencer facilmente o set inaugural, mas a reação não tardou e o tenista britânico conseguiu começar a discutir o encontro logo no segundo parcial.
Foi aí que deu os primeiros sinais de “guerra” e rapidamente igualou o marcador, mas Nishikori continuava vivo e bem vivo, como o próprio provou ao quebrar o serviço do adversário para se manter no terceiro set e forçar um tiebreak, onde voltou a estar demasiado passivo e não venceu um único ponto.
Já com uma vantagem de dois sets a um, Murray “acelerou” para a vitória e conseguiu uma pontuação mais expressiva que lhe permitiu escapar a uma repetição do que aconteceu em Nova Iorque, na parte final da última época, quando o nipónico recuperou da desvantagem de dois sets a um para surpreender o britânico numa etapa decisiva rumo ao topo do ranking.
Selado que está o apuramento para as meias-finais de Roland Garros pela quinta vez na carreira (nas últimas seis participações só por uma vez falhou esta etapa, ficando-se pelos quartos de final em 2012), Andy Murray terá como próximo adversário Stan Wawrinka, campeão da edição de 2015, que continua sem perder qualquer set na terra batida de Paris.
Independentemente do que aconteça, uma coisa é certa: esta é apenas a terceira vez na carreira que Andy Murray consegue, em Paris, um melhor resultado do que Melbourne: em 2009, chegou à quarta ronda do Australian Open e aos quartos de final de Roland Garros; em 2014, aos “quartos” na Austrália e às “meias” em França. Este ano, ficou-se pela ronda número 4 no primeiro torneio do Grand Slam do ano e já está na penúltima fase do segundo.
