Coragem, crença e “vamos” (traduzido do checo “pojd”). Eram estas as mensagens que se podiam ler na t-shirt de cada um dos membros da equipa técnica de Petra Kvitova, que abriu as hostilidades no court Philippe Chatrier e se tornou na primeira jogadora a vencer na edição de 2017 de Roland Garros.
O encontro da tenista checa era um dos mais aguardados da primeira ronda e, também, a história do dia: depois de ter sido esfaqueada por um intruso na própria casa, Kvitova regressou aos courts com uma decisão à última hora. Nas redes sociais, o entusiasmo era muito. Adeptos, colegas de circuito e outros profissionais do ténis aguardavam com ansiedade pelo retorno da bicampeã de Wimbledon.
Emocionada mas não nervosa — ou, pelo menos, não à flor da pele, que deixasse transparecer via transmissão televisiva — e já com “a maior batalha da minha vida ganha”, Petra Kvitova pisou um dos maiores palcos do mundo do ténis para defrontar Julia Boserup. Os números que se seguiram foram história, 6-3 e 6-2 num “desfilar” tranquilo e muito autoritário da melhor tenista checa dos últimos anos, que segundo os números oficiais de Roland Garros disparou 31 winners em 1h13 rumo à segunda ronda.
Em lágrimas logo após conseguir a vitória, Kvitova mostrou a sua gratidão pelo apoio de todos aqueles que a apoiaram com sucessivas mensagens ao longo dos últimos tempos e conquistou ainda mais corações.
An emotional win for @Petra_Kvitova.
What an inspiration. #RG17 pic.twitter.com/IvmKodl7Eh
— Roland-Garros (@rolandgarros) May 28, 2017