Francisca Jorge, número um portuguesa no circuito júnior e campeã nacional nos escalões de sub-16 e sub-18, viveu na temporada de 2016 o melhor ano da sua ainda curta carreira, que ficou marcada pelo primeiro título ITF no circuito profissional e muitos triunfos. Depois de cumprir a estreia no Masters ATL Pro Tour, em Lisboa, a talentosa jogadora vimaranense falou com o Ténis Portugal sobre 2016 e o ano que se aproxima.
“Foi um ano bom, tive muitos jogos e muito sucesso. Ando a trabalhar para conseguir fazer mais e melhores torneios. Penso que se este ano correu bem o próximo vai correr melhor e estou feliz por isso”, começou por dizer a jovem de apenas 16 anos, que ao lado de Marta Oliveira venceu em Cantanhede o primeiro título ITF da carreira.
“Eu e a Marta damos-nos muito bem, somos muito amigas e gostamos de jogar uma com a outra e é bom pois sei que posso contar com ela. O facto de ter vencido ao lado dela o meu primeiro ITF de seniores foi muito bom”.
No que toca aos resultados em torneios nacionais, Francisca dominou por completo o circuito júnior, ao sagrar-se campeã nacional de sub-16 e sub-18 e ao vencer o título de pares no campeonato nacional de seniores. A portuguesa considera que ser campeã nacional é “especial” e que essa é uma maneira de mostrar ao país a vontade que tem em singrar na modalidade
“Estou a jogar bem e os resultados têm surgido. Ser campeã nacional mostra ao país que estou aqui para dar e vencer. Gosto que o meu nome apareça porque quero que as pessoas percebam que estou a lutar para alcançar os meus sonhos e poder jogar mais e melhor”.
Falando de 2017, a tenista natural de Guimarães, com 2 anos de escalão júnior ainda pela frente, revela que o principal objetivo é a aposta no circuito profissional, apesar de não fazer grandes previsões para a época que se aproxima.
“Não espero nada, mas vou dar o máximo para que corra tudo bem. Vou apostar mais nos seniores, fazer um ou outro torneio júnior para manter o ranking internacional, mas a aposta vai ser nos seniores para ver se ganho ranking para poder jogar mais torneios e ir lá fora principalmente. O objetivo é ter ranking WTA”, admitiu, abordando por último uma possível chamada à equipa da Fed Cup, ela que esteve no último estágio da equipa feminina.
“Foi muito bom, o nível português está alto e cada vez melhor e espero um dia representar a seleção pois acho que é outra vida”, afirmou, revelando que o seu maior sonho é “vencer um Grand Slam”.