LISBOA – Enquanto Mariana Correa aquece, as mesas do restaurante, as bancadas do Court Central e os espaços de sombra enchem-se de peças LEGO. A tenista equatoriana já tem 31 anos, viaja pelo circuito nas semanas que mais lhe agradam e faz-se acompanhar do filho de sete anos, que não perde um encontro e bate palmas sempre que a “mamã” conquista um ponto no Lisboa Women’s Open.
Não importa o momento do encontro. No Lisboa Racket Centre, Correa contou sempre com o seu fã número um a apoiá-la de forma audível. E, quando não está em campo, as peças empilham-se e criam as construções ao ritmo da imaginação entre refeições, treinos e outros momentos de descontração. Por agora os LEGOs, no futuro o campo. É esse o sonho.
À conversa com o Ténis Portugal, a jogadora equatoriana sediada em Miami, nos Estados Unidos da América — onde gere a Correa Tennis Academy com o irmão — falou da sua vida enquanto jogadora. “Parei de jogar por um tempo [de 2006 a 2008 e de 2011 a 2015 não disputou torneios] mas gosto muito de o fazer e de Portugal e decidi regressar a estes torneios que já conheço e a este novo, no Lisboa Racket Centre.”
Atualmente numa pausa entre treinos que aproveita para viajar pela Europa e pelo circuito, Correa revelou o seu contentamento com o aumento do número de provas num país que já conhece e do qual gosta muito. “Fico contente por existirem mais torneios aqui em Portugal. Sei que têm muitos masculinos e é bom e importante também terem de mulheres.”
Eliminada na terceira e última ronda do qualifying da primeira edição do torneio lisboeta, Mariana Correa (que chegou a ser top-30 mundial de júniores e top-600 WTA) passou vários dias no Lisboa Racket Centre e sai da capital portuguesa encantada com o clube, que descreve como “muito agradável e excelente porque tem muitos campos disponíveis. Na última semana estávamos limitadas a dois mas nesta temos muitos disponíveis. O ambiente é muito agradável, o ginásio é muito completo e tem um restaurante fantástico. Estou encantada.”
Depois de Lisboa, segue-se Targu Jiu, na Roménia, e em terra batida. Quando a série de três torneios terminar, será altura de escolher um novo destino — ou regressar a Miami.