Queria uma meia-final francesa no Estoril? Não vai acontecer

Jo-Wilfried Tsonga
Fotografia: Corinne Dubreuil

Não há dúvidas: Pablo Carreño sente-se como peixe na água quando joga em terra batida, ainda para mais se atuar em solo português. É que depois de ter marcado presença nas meias-finais da edição de 2013 do extinto Portugal Open e do Millennium Estoril Open de 2015, o espanhol de 24 anos assegurou esta sexta-feira que vai voltar a disputar o acesso à final de um torneio ATP realizado em Portugal.

Ora ganhas tu, ora ganhou eu. Foi assim que decorreu a primeira partida até ao oitavo jogo, altura em que Gilles Simon (18.º) servia para igualar o encontro a quatro até ser traído pela sua pancada de direita que, ao ficar estatelada na rede, conferiu a Carreño (50.º) o primeiro break do encontro. Sem se fazer rogado, o espanhol arrecadou o set com o relógio a marcar 42 minutos.

Regressados ao court para o segundo parcial, Simon e Carreño, ambos equipados com t-shirt azul e calção preto, continuaram a esgrimir argumentos no fundo do campo, mas um break favorável ao jovem sensação de 2013 à passagem do terceiro jogo viria a revelar-se suficiente para ditar o adeus do primeiro cabeça de série e consequente passagem de Carreño (oitavo) às meias-finais, com os parciais de 6-3 6-4, num duelo que contou com arbitragem da portuguesa Mariana Alves.

Cabe agora a outro francês, Benoit Paire, tentar fazer o que o espanhol Fernando Verdasco, o japonês Taro Daniel e Gilles Simon não conseguiram: derrotar Pablo Carreño ou, pelo menos, “roubar-lhe” um set. A meia-final entre Carreño e Paire acontece na jornada deste sábado, sendo que o francês venceu três dos cinco embates entre ambos realizados até à data.

A sessão noturna desta sexta-feira começa com o embate entre Leonardo Mayer e Nicolas Almagro, não antes das 18h, seguido do aliciante confronto entre Nick Kyrgios e Borna Coric.

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