João Zilhão: “A contratação do Roger Federer seria a um preço de amigo”

Numa entrevista dada ao jornal Record para o suplemento que a publicação portuguesa volta a produzir para o Millennium Estoril Open, João Zilhão voltou a falar sobre Roger Federer. O diretor do torneio teceu grandes elogios ao suíço e disse que a sua vinda a Portugal seria “a um preço de amigo.”

“Quando um diretor de um torneio oferece um wildcard normalmente não tem de gastar tanto dinheiro porque se trata de uma contratação de última hora. Para o Federer se pagar a si próprio é preciso capitalizar o seu nome seis ou sete meses antes do evento através de patrocínios, direitos televisivos, bilheteira e venda de camarotes. Numa situação de última hora, a contratação seria a um preço de amigo”, contou Zilhão.

Na semana do Millennium Estoril Open o francês Jo-Wilfried Tsonga é o único top-10 a entrar em ação e precisamente em solo português. Ao mesmo jornal, Zilhão diz que a ausência de mais elementos da elite não está relacionada com questões financeiras: “Houve jogadores do top-10 que pura e simplesmente não queriam jogar e não havia cheque que os trouxesse porque queriam jogar.”

“Era um grande desejo do torneio contar com um membro do top-10 mundial. Havia bastante pressão nesse sentido por parte de muita gente, incluíndo patrocinadores.” Com a conclusão do Masters de Monte Carlo, Jo-Wilfried Tsonga virá não só na condição de top-10 (era 9.º) mas também de número sete mundial, sendo, para já, o jogador com melhor ranking entre os confirmados.

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