Lesão e consequente afastamento da Fed Cup podem tirar Wozniacki dos Jogos Olímpicos

A fazer uma época bastante aquém das expectativas, em que os resultados não têm sido um grande motivo para a fazer sorrir, Caroline Wozniacki está prestes a enfrentar uma das maiores “complicações” da sua carreira.

Ao contrair uma lesão no tornozelo direito durante uma sessão de treinos, a tenista dinamarquesa, ex-número um mundial, terá de falhar o torneio de Istambul e a eliminatória que a Dinamarca se preparava para disputar no Egito, o que, a verificar-se, a faz falhar os requisitos mínimos para poder marcar presença nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Segundo as regras da Federação Internacional de Ténis (ITF), os jogadores têm de disputar no mínimo três eliminatórias entre Jogos Olímpicos para poderem ser elegíveis. No entanto, dado que a Dinamarca não compete no Grupo Mundial, Wozniacki só estava “obrigada” a duas, mas a ausência da etapa que se disputa no Egito, na próxima semana, faz com que tenha apenas uma, razão pela qual a Federação de Ténis Dinamarquesa já entrou em contacto com a ITF para que seja discutida uma exceção.

Apesar de o cenário não ser o mais abonatório, o presidente da federação dinamarquesa mostra-se confiante na decisão que irá ser tomada pela ITF. “É minha esperança pessoal que a Caroline Wozniacki ainda vá aos Jogos Olímpicos e estou confiante de que a ITF vai olhar para as circunstâncias gerais que cercam a situação que surgiu de repente (lesão)“, afirmou Sune Irgens Alenkaer.

Visto que a participação na Fed Cup poderá não acontecer, e a participação nos Jogos Olímpicos requer que Wozniacki esteja presente da eliminatória que se irá realizar entre os dias 13 e 16 de abril no Cairo, a presença da ex número um mundial só poderá ocorrer em três casos:

  • A primeira hipótese seria Wozniacki viajar com a equipa até ao Egipto, o que contaria como participação na eliminatória mesmo que não a disputasse, mas implicaria que a seleção dinamarquesa só tivesse três jogadoras disponíveis para competir.
  • O segundo caso seria a ITF aceitar o pedido de excepção pedido pela Federação Dinamarquesa de Ténis.
  • Já o terceiro, é o caso menos provável de ocorrer. Existem ainda seis vagas para qualificação, e uma delas poderá ajudar a jogadora de 25 anos, que contudo se apresenta como última na lista de prioridades: caso uma das seis vagas ainda não tenha sido ocupada, Wozniacki poderá aceder ao quadro por ser a melhor jogadora classificada de um país que não tenha representação. (A Dinamarca só teria a sua participação)
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