Nações Unidas suspendem representação de Maria Sharapova

Primeiro os contratos publicitários, agora “causas maiores”: As Nações Unidas anunciaram no início de tarde desta terça-feira a suspensão da ligação a Maria Sharapova, que desde fevereiro de 2007 vinha a trabalhar como Embaixadora da Boa-Vontade para a organização internacional, devido ao controlo anti-doping em que a tenista russa acusou positivo.

Como informa o The Guardian citando um dos representantes nas Nações Unidas, “o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas está muito grato à Maria Sharapova por todo o apoio que deu ao nosso trabalho, em especial em torno da recuperação do desastre nuclear de Chernobyl. No entanto, devido aos acontecimentos recentes, suspendemos na última semana o seu papel de embaixadora da boa-vontade e as atividades planeadas enquanto a investigação continua.”

Quando se juntou às Nações Unidas, em fevereiro de 2007, Sharapova começou por doar 100.000 dólares norte-americanos para ajudar os jovens sobreviventes de comunidades rurais afetadas pelo acidente nuclear, tendo desde aí feito vários esforços para contribuir para a causa. Na altura, a UN anunciara que a ex-número um mundial, agora com 28 anos, assinara um contrato simbólico no valor de um dólar — a que se referira como sendo “o contrato que me deixa mais orgulhosa em toda a minha carreira.”

O anúncio das Nações Unidas está longe de ser o primeiro a ser feito por uma marca associada a Maria Sharapova. Poucas horas depois do anúncio feito pela jogadora russa, empresas como a Nike e a Porsche suspenderam os seus contratos até serem conhecidos mais detalhes da investigação, enquanto a Tag Heuer decidiu mesmo não renovar o contrato. Em sentido contrário, a HEAD é, até agora, a única empresa a apoiar publicamente Maria Sharapova.

Total
0
Shares
Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Total
0
Share