Frederico Silva confirmou este domingo o estatuto de primeiro cabeça de série do Future de 10 mil dólares de Loulé, ao conquistar a edição deste ano do torneio algarvio, batendo na final o também português Rui Machado, campeão da prova em 2015.
“Estou muito contente com o torneio que fiz. Fiz vários jogos bastante bons e consegui pôr em prática muitos aspetos que tenho andado a trabalhar no meu jogo”, analisou o número 3 português, em declarações ao Ténis Portugal.
A final da prova discutida frente ao antigo top-60 mundial, a primeira 100% portuguesa no circuito Future desde junho de 2015, ficou decidida com os parciais de 1-6 6-3 6-1, naquela que foi a terceira vez em 2016 que Frederico Silva venceu um encontro depois de ceder o primeiro set.
“Na final, voltei a fazer um bom jogo, o que foi essencial para vencer o encontro”, acrescentou o pupilo de Pedro Felner, que arrecadou o sétimo título individual da carreira ao cabo de 2h07.
A próxima semana de Frederico Silva será passada em Sharm el-Sheikh, no Egito, localidade que traz boas memórias ao tenista português de 20 anos – já disputou três finais (venceu duas) em solo egípcio, curiosamente todas frente a Marko Tepavac.
“Sou o primeiro cabeça de série mas o torneio está bastante forte, por isso sei que vou ter de estar ao meu melhor nível para voltar a fazer uma boa semana”, referiu Silva, que assegurou: “Fisicamente estou bem e mentalmente tenho estado forte também, por isso estou confiante de que posso voltar a fazer bons jogos no Egito, apesar de serem condições diferentes das de Loulé.”
Os bons resultados alcançados por Frederico Silva na presente temporada (meias-finais no Challenger de Banguecoque, final e meias-finais em dois torneios Future em Antália e título em Loulé) dão confiança para o que aí vem. “Neste momento o meu objetivo é entrar no qualifying em Roland Garros. Para isso faltam alguns pontos ainda. Não é um objetivo fácil mas estou confiante de que vou conseguir alcançá-lo”, revelou o número 266 da lista ATP.