Foi esta quarta-feira apresentado o livro “Taça Davis 100”, da autoria de João Paulino e que se assume como uma retrospetiva da centena de eliminatórias disputadas por Portugal na Taça Davis (o duelo 100 cumpriu-se em 2014, contra a contra a Rússia, em Moscovo). A cerimónia teve lugar no Museu Nacional do Desporto, no Palácio Foz (Restauradores, Lisboa), e contou com várias personalidades do ténis português.
Na mesa da apresentação da obra “Taça Davis 100” estiveram presentes Vasco Costa, Presidente da Federação Portuguesa de Ténis, Augusto Baganha, Presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude, e João Paulino, autor do livro que celebra a história da equipa nacional na maior competição internacional e anual por equipas do mundo, enquanto na cerimónia marcaram presença diversos ex-dirigentes, presidentes e personalidades do ténis português, como Manuel de Sousa e João Lagos.
O autor, João Paulinom contou que “o livro resulta de um exercício de reunir o máximo de informação das participações de Portugal na Taça Davis de 1925 a 2014, o que permitiu um olhar mais para as pessoas e não para os resultados. Não se pretendeu que a obra fosse apenas uma leitura dos resultados e várias eliminatórias mas sim que além disso fosse uma reunião de várias histórias. Algumas contadas na primeira pessoa do singular, outras por quem vivenciou todas estas eliminatórias.”
“Pretendeu-se que fosse também um subsídio para a história do ténis em Portugal, uma recordação o mais rica possível da participação de Portugal na Taça Davis e com um olhar para os intérpretes, sonhos, ambições, dor, tristeza e a alegria. Outro propósito deste livro era que pudesse retrospetivar, ainda que em breves cronologias, a história do ténis em Portugal, razão pela qual a narrativa começa com os primórdios do ténis no país e não com a primeira eliminatória.”
Já Vasco Costa, Presidente da Federação Portuguesa de Ténis, disse que “ao fazermos 90 anos [em 2015] e por coincidir praticamente com as 100 eliminatórias de Portugal na Taça Davis, achámos que era ideal fazer uma retrospetiva das 100 edições da competição e aproveitar para reunir a história dos 90 anos da Federação. O João Paulino conseguiu transmitir algo que era muito importante: as emoções da Taça Davis. A obra “Taça Davis 100″ é uma forma de homenagear toda a família do ténis — todos os que ajudaram, apoiaram e dirigiram.”
Augusto Baganha, por sua vez, revelou sentir “muito prazer e muito orgulho por termos marcado presença em 100 eliminatórias da Taça Davis, é fundamental estarmos sempre presentes e com bastante dignidade”, afirmando ainda que “hoje, o ténis é uma das modalidades mais globalizadas e que tem registado também no nosso país um ritmo de desenvolvimento assinalável.”
Durante a eliminatória entre Portugal e a Áustria, agendada para o fim-de-semana de 4 a 6 de março em Guimarães, será levada a cabo uma sessão de autógrafos da primeira edição, que conta para já com 1.000 exemplares. Mais detalhes serão ainda anunciados nos próximos dias.
