Três dos quatro finalistas de singulares da edição de 2016 do Campeonato Regional Absoluto de Lisboa/C Santos VP são adolescentes. É este o resultado dos quartos e meias finais disputados na jornada deste sábado no Centro de Ténis de Monsanto, que viu vários favoritos caírem num dia em que a juventude se impôs de forma clara.
Com uma jornada dupla pela frente, Rita Pinto, da Escola de Ténis José Mário Silva, começou por derrotar Vera Carvalho num encontro decidido em apenas duas partidas, por 6-1 6-4, para depois medir forças com a segunda cabeça de série, Margarida Abreu — que antes levara a melhor sobre Sara Neto por 6-1 7-6(5).
No encontro frente a uma das favoritas para vencer o torneio — que em 2015 venceu o Campeonato Regional de Lisboa no escalão de sub18 –, Rita Pinto foi capaz de se superiorizar de forma a vencer com relativa tranquilidade, por 6-4 6-3, para avançar para uma final que alcança pelo segundo ano consecutivo quando tem apenas…. 15 anos.
Igualmente vitorioso foi o dia de Elizabet Hamaliy, a primeira cabeça de série (número 11 no ranking e de 15 anos), que com apenas dois jogos perdidos (6-1 6-1) levou a melhor sobre Milisa Teixeira para se juntar a Pinto numa final muito jovem que ficou agendada para as 10h de domingo.
DANIEL RODRIGUES DESTACA-SE EM MEIAS FINAIS PREENCHIDAS QUASE INTEIRAMENTE PELO CETO
Muito novo é também um dos finalistas do quadro de singulares da presente edição da competição masculina: com 16 anos, Daniel Rodrigues superou um primeiro set equilibrado que não tendeu para o seu lado para dar a volta ao encontro e conseguir uma grande vitória sobre o já bem mais experiente Felipe Cunha e Silva, o terceiro pré-designado, por 6-7(5) 6-3 6-2.
Mas o título de vencedor da maratona do dia (e do torneio!) pertence ao qualifier Marco Wright — jogador de 16 anos que escolheu o CETO em detrimento da Academia Sanchez Casal e o apoio oferecido pela Lawn Tennis Association, “apostando” assim em Portugal como a sua base de treinos –, que se envolveu num grande duelo com o cabeça de série número oito, Edgar Gonçalves, sob o olhar atento de João Cunha e Silva e Nuno Marques.
E só ao fim de mais de duas horas e meia de jogo foi possível determinar um vencedor, com Wright a regressar à inclinação positiva do primeiro parcial para triunfar por 6-1 3-6 7-6(6) num jogo marcado por variadíssimas trocas de bola decididas no detalhe e levadas à exaustão de ambos os jogadores. Mais tarde, na referida jornada dupla, quem sorriu foi o companheiro de clube, Gonçalo Pereira, que não teve dificuldades em confirmar o estatuto de primeiro candidato ao título para vencer por 6-2 6-1 e marcar presença na final.
Quadros:
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