Cumprido que está o primeiro dia de competição em Eilat, Israel, Neuza Silva fez o balanço da estreia no comando da equipa portuguesa no Grupo I da Zona Euro-Africana da Fed Cup e, em declarações à Federação Portuguesa de Ténis, dá bons indicativos sobre as ‘suas’ jogadoras e relembra que quer Michelle Larcher de Brito quer Maria João Koehler vêm de vários meses de ausência dos campos.
“Apesar do resultado desfavorável de 0-3, apenas se podem retirar indicadores positivos das nossas jogadoras”, começou por afirmar Neuza Silva à FPT. “Partindo do do pressuposto que tanto Michelle Larcher de Brito e Maria João Koehler estiveram vários meses paradas, no seguimento das intervenções cirúrgicas a que foram submetidas, seria natural não se mostrarem tão competitivas como o provaram hoje [quarta-feira] diante de uma selecção forte como a da Ucrânia e com jogadoras residentes no ‘top’ 100 mundial.”
Focando-se depois mais nas prestações individuais, Neuza Silva disse sobre Maria João Koehler — derrotada pela top100 Kateryna Bondarenko — que a portuense “mostrou estar a voltar a jogar um tenis de nível bastante bom” e estar a ficar “mais confiante.” Já sobre a número um nacional, Michelle Larcher de Brito, a capitã da equipa confessa que “cedeu um pouco mais à contrariedade do vento, mas, ainda assim, conseguiu melhorar bastante a prestação no segundo ‘set’, deixando boas perspectivas para o encontro de amanhã.”
No terceiro e último embate do dia, a treinadora no Clube Campo Quinta da Moura colocou Inês Murta ao lado de Larcher de Brito e conta que a jovem algarvia “não deixou de mostrar maturidade competitiva, nada incomodada com o nível das jogadoras que enfrentava.”
Amanhã, a partir das 13h30 de Portugal Continental, 15h30 em Israel, a seleção nacional terá pela frente a Suécia, que fará a sua estreia na Pool A de 2016.