Esta quarta-feira marca o início do Grupo I da Zona Euro-Africana da Fed Cup 2016 e a equipa portuguesa entrará em ação no Municipal Tennis Centre de Eilat, em Israel, para em conjunto com a Suécia e a Ucrânia discutir a Pool A e lutar pela manutenção e o play-off de apuramento para a fase seguinte. O Ténis Portugal esteve à conversa com a comitiva nacional depois da chegada a Israel.
Neuza Silva, a recém-nomeada capitã da equipa ao substituir André Lopes, diz que “a viagem foi longa e cansativa mas com bom descanso as meninas hoje [segunda-feira] estavam bem. O treino da manhã foi de adaptação ao vento e fez-se sentir muito vento. De tarde já correu melhor, com todas as jogadoras mais soltas e a imporem um bom ritmo.”
A número um nacional, Michelle Larcher de Brito, afirma ter “muita confiança na equipa” e acreditar que “vai tudo correr bem” numa fase em que “os treinos estão ótimos.” Já Maria João Koehler, que de acordo com Neuza Silva ainda treinou um pouco condicionada à rede, afirma ter sido “um dia de adaptação muito importante. As condições não são fáceis, há muito vento, mas consegui sentir-me bastante bem. Temos um jogo duro na quarta-feira e já nos estamos a preparar em todos os sentidos para o enfrentar. O principal objetivo é a manutenção mas vamos entrar em todos os jogos para dar o nosso melhor e tentar ganhar.”
Inês Murta, que é atualmente a segunda melhor tenista portuguesa no ranking mundial feminino, revela que “o local é bastante giro, o hotel e os courts são bons e fomos muito bem recebidas. O ambiente de equipa é um ambiente de família não podia ser melhor. As expectativas são sempre altas, mas acima de tudo quero divertir-me e ganhar experiência.”
Quanto a Bárbara Luz, que procura ingressar novamente na tabela de classificação e que participará na Fed Cup pelo quinto ano consecutivo, conta que a equipa fez “um bom dia de treino” e que “amanhã [terça-feira] será um dia importante de adaptação para a equipa e espero que possamos alcançar o objetivo principal — a manutenção.”
Com a Suécia como primeira adversária, a selecção portuguesa tentará em Eilat garantir mais uma vez a manutenção no Grupo I e procurar o inédito apuramento para o Grupo Mundial II. O melhor resultado da equipa das quintas na competição aconteceu em 2012, quando terminou a participação no Grupo I no quinto lugar.