Obras em atraso geram quebra de contrato nos Jogos Olímpicos do Rio

A poucos meses do início dos Jogos Olímpicos, um dos principais focos da temporada de grande parte de todos os jogadores, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro decidiu, esta quinta-feira, rescindir unilateralmente o contrato com as construtoras responsáveis pela construção do centro olímpico de ténis devido a atrasos na obra, tendo ainda multado o consórcio com uma verba a rondar os 2.5 milhões de euros.

Apesar do já avançado estado das obras (cerca de 90% concluídas), a Câmara Municipal alega incumprimento de prazos, sucessivas interrupções na obra e ainda chantagem com vista ao aumento do preço pago, sendo que os sucessivos protestos feitos pelos trabalhadores relativamente a salários em atraso foram também um dos fatores que levaram à quebra de relações . Numa fase em que deveria estar muito próximo da sua conclusão, o complexo de ténis (que já serviu para um evento-teste mas não está ainda pronto para encontros oficiais) é uma das obras mais atrasadas no panorama olímpico.

Entretanto, as construtoras já reagiram a esta decisão, pondo a culpa dos salários em atraso do lado da Câmara do Rio, ao dizerem que não têm sido feito os pagamentos em tempo devido por parte da entidade, que alegadamente não terá informado o consórcio da decisão de rescindir o contrato, ficando-se assim num impasse em torno de quem irá concluir a obra.

O complexo vai contar com 3 courts principais, onde está incluído um estádio feito de raiz com capacidade para 10.000 espetadores, e 7 courts com menor capacidade, além dos 6 courts que se destinarão aos treinos. O torneio olímpico irá realizar-se entre os dias 8 e 14 de agosto deste ano.

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