Tique-taque, tique-taque. 2016 aproxima-se a alta velocidade, o que significa que a época oficial está de volta. Em Portugal ou no estrangeiro, são muitos os tenistas nacionais que se preparam para, dentro de poucos dias, regressarem aos courts e enfrentarem mais 11 meses de alta competição com poucas paragens (ou nenhumas) pelo meio. Estivemos à conversa com os ‘nossos’ representantes para percebermos quais são as suas resoluções de Ano Novo.
“Participar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro [em agosto] é um dos objetivos desde que eu e o Frederico falámos sobre isso em 2014. Estou muito perto de conseguir a qualificação mas ainda não é garantido. Se conseguir, será muito bom para mim porque poder participar é um motivo de orgulho e um grande prazer representar Portugal mais uma vez.”
Como referiu Frederico Marques no Ténis Portugal na Rádio, “vamos ‘atacar’ mais os torneios superiores, ATPs500 e Masters 1000, onde passando uma ou duas rondas se consegue praticamente o mesmo que a fazer quatro ou cinco jogos nos 250 e com menos desgaste. Queremos tentar ser felizes nos Masters 1000 e nos torneios do Grand Slam.”
Gastão Elias
“Neste momento, o meu objetivo é conseguir garantir a entrada no quadro principal de Roland Garros, ou seja, ficar por volta do 100.º posto.”
Frederico Silva
“Em termos de ranking ainda não definimos nada mas um dos principais objetivos é estar o máximo de tempo possível em Challengers e ir melhorando os resultados nestes torneios.”
Rui Machado
“Quero estar a 100% fisicamente para tentar voltar aos 200 primeiros do ranking ATP.”
Frederico Gil
“Para 2016 tenho os objetivos de voltar a estar competitivo e em boa forma, ganhar jogos e torneios, definir bem os padrões de jogo e ser top300 no ranking ATP de singulares. Ser feliz!”
Gonçalo Oliveira
“No próximo ano quero continuar a melhorar o meu nível, o que inclui jogar torneios de nível superior aos deste ano e continuar a representar Portugal por todo o mundo. Vou começar no centro da Europa, em diferentes superfícies, que vão obrigar-me a aprender diferentes estilos de jogo. Em 2016 espero terminar com melhor ranking do que aquele com que terminei este ano.”
Nuno Deus
“Em singulares, espero obter uma boa subida no ranking, o que paralelamente significa estar mais vezes presente nas fases finais dos torneios Future que vou jogar. Em pares, espero em primeiro lugar conseguir defender todos os títulos que conquistei e além disso conseguir ainda mais alguns pontos de forma a entrar no top300.”
“No próximo ano vou para os Estados Unidos da América representar a Mississippi State University, em Starkville, onde vou ficar até meados de maio. A partir do verão vou aproveitar para tentar subir no ranking ATP e procurar atingir o top1000 para o ano que vem.”
Francisco Cabral
“Em 2016 só vou jogar torneios Future, tanto os de Portugal como lá fora. A nível de ranking, ainda não tenho nada pensado a 100% e em termos de rondas gostava de começar a atingir mais regularmente os quartos-de-final.”
Felipe Cunha e Silva
“2016 vai ser um ano de muitas mudanças [refere-se à passagem do circuito júnior, onde já não poderá jogar, para o profissional]. Primeiro que tudo, quero entrar nos 1000 primeiros mas não gosto de pensar e falar muito em rankings e metas semelhantes.”
Duarte Vale
“Os meus objetivos para 2016 são jogar os torneios do Grand Slam, entrar no top30 de juniores e passar rondas em vários torneios Future.”
Bárbara Luz Medeiros
“Ainda não defini objetivos nem programação porque estarei em exames durante todo o mês de janeiro mas penso que um dos objetivos para 2016 passa pelo meu regresso ao ranking WTA.”
Inês Murta
“Este ano [2015] foi um ano cheio de mudanças em relação a tudo na minha vida. 2016 vai ser o primeiro ano focado essencialmente no ténis e espero obviamente melhorar o meu ranking mas sem querer referir nenhum número porque considero que nesta altura da minha carreira o mais importante é trabalhar bem para todos os dias melhorar um pouco mais. Em relação a torneios, pretendo ultrapassar os quartos-de-final em torneios 10.000 dólares e jogar mais 25.000 dólares.”
Entre outros jogadores, também Maria João Koehler e João Domingues, o atual campeão nacional absoluto, foram contactados pelo Ténis Portugal, mas não estabeleceram ainda objetivos para a próxima temporada.
