Final da Taça Davis, Dia 1: O marcador ‘ameaçou’ mas o dia terminou de acordo com o previsto

Cumprido que está o primeiro dia da final da Taça Davis 2015 em Ghent, na Bélgica, a equipa da casa e a seleção da Grã-Betranha vão chegar empatadas à segunda jornada. Com uma vitória para cada lado, o encontro de pares ganha os contornos decisivos que se previa vir a ganhar.

Esperança (e já herói) local, foi David Goffin o primeiro jogador a pisar a terra batida da Flanders Expo esta sexta-feira para ‘abrir as honras’ da decisão da competição que todos querem conquistar. Claro favorito, o número 16 mundial tinha pela frente o ainda inexperiente Kyle Edmund, que aos 20 anos fazia a sua primeira aparição de sempre(!) na competição.

Com a possibilidade de se tornar no primeiro jogador da história a estrear-se na Taça Davis com uma vitória numa final, Edmund, o parceiro de Frederico Silva nos dois triunfos em torneios do Grand Slam no escalão júnior, entrou bem, muito bem, e preparou um golpe verdadeiramente surpreendente que apenas foi travado depois de muita ousadia. Primeiro um, depois outro, e assim o tenista britânico conseguiu vencer os dois sets inaugurais, ‘apertando’ o coração dos belgas e do próprio Goffin, que precisaria de lutar muito e disputar cinco parciais para vencer por 3-6 1-6 6-2 6-1 6-0.

Depois de um primeiro encontro da final marcado pela muita emoção que se viveu em todos os cantos do court e pelas grandes e eloquentes trocas de bola disputadas, também Ruben Bemelmans e Andy Murray se presaram a dar espetáculo aos mais de 13.000 espetadores presentes na arena de Ghent. Apesar do domínio do britânico nos primeiros parciais, Bemelmans, que procurava a sua primeira vitória sobre um Big Four, vendeu caro o desaire e ainda se conseguiu colocar na posição de servir a 5-4 para o terceiro set.

Ultrapassado o muito ruído vindo das bancadas e as distrações habituais de ambientes da Taça Davis (e em particular finais) quando se serve em território ‘hostil’, Andy Murray acertou por uma última vez na bola para ouvir o português Carlos Ramos declarar bem do alto da sua carreira a primeira vitória da Grã-Bretanha na eliminatória. Os parciais foram de 6-3 6-2 7-5.

Uma vitória para um lado, outra para o outro. E assim chegou ao fim a jornada de sexta-feira em Ghent, onde a Bélgica e a Grã-Bretanha não desfraudaram as expetativas e conseguiram chegar ao encontro de pares com um ponto conquistado. Este sábado, será precisamente esse embate a ganhar contornos muito próximos de decisivos, sobretudo para o lado britânico que, a sair vencedor, teria no primeiro encontro de domingo Andy Murray a entrar em ação para conquistar a tão desejada ‘saladeira’.

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