World Tour Finals, Dia 1: Faltou emoção a um primeiro dia de favoritos e troféus ‘da praxe’

Está oficialmente ‘aberto’ o último torneio da temporada profissional masculina. O Barclays ATP World Tour Finals arrancou este domingo na O2 Arena, em Londres, e viu Novak Djokovic e Roger Federer entrarem com vitórias na prova que reúne os oito melhores tenistas do ano em dois grupos e coloca um ponto final na época de 2015. Depois do ‘Masters’, sobrará apenas a final da Taça Davis.

A ‘sina’ do último ano estava bem patente nas mentes de todos os adeptos e a história do primeiro dia não fugiu à já quase tradição: se o entusiasmo é muito, tem-se verificado tendência para jogos curtos antes das fases a eliminar: depois de 10 dos 12 encontros da fase de grupos de 2014 terem terminado em sets diretos, a jornada inaugural de 2015 não foi exceção e em pouco mais de uma hora o sérvio e o suíço venceram para se colocarem na frente do Grupo A, agora denominado de Grupo Stan Smith.

Mas concentremo-nos no jogo jogado: a abrir o torneio, o número um mundial Novak Djokovic subiu ao court para defrontar Kei Nishikori num encontro que não começou sem serem recordadas e homenageadas todas as vítimas dos ataques terroristas de Paris. E de pouca história se fez o que dos dois lados da rede se passou. Djokovic autoritário de um lado, Nishikori impotente do outro. Com 27 triunfos consecutivos em indoor harcourts, o sérvio esteve praticamente irrepreensível no seu serviço (82% de pontos ganhos) e viu o japonês estar muito aquém dos seus melhores dias (43%) para não perdoar e, em 65 minutos, estrear-se com uma vitória por 6-1 6-1.

A fechar o dia, Roger Federer e Tomas Berdych pisavam a ‘arena’ e os 15.000 rostos visíveis nas bancadas esperavam espectáculo mas… Mais do mesmo: do lado um tenista autoritário, do outro um com poucas (e não muito eficazes) ‘armas’. Se o checo foi o primeiro a quebrar — e que raro é ver Federer perder o seu serviço numa fase tão precoce de um primeiro encontro num torneio –, volvidos sete jogos no marcador não mais se verificou qualquer equilíbrio. O fecho do embate ficou única e exclusivamente dependente do factor tempo (69′ foram os minutos do número três em campo). No final, os parciais de 6-4 6-2 eram favoráveis ao hexacampeão da competição.

Depois de encontros sem história, recordações para a história: primeiro Novak Djokovic, que depois de vencer Kei Nishikori ficou em campo para receber o troféu de número um do mundo no final da época de 2015; depois Roger Federer, que recebeu das mãos do seu treinador, Stefan Edberg, o troféu Stefan Edberg Sportsmanship Awards pela 11.ª vez na sua carreira, que viria ainda a ser acompanhado do 13.º Fans Favourite Award.

Classificação do Grupo A:

  1. Novak Djokovic, 1 vitória, 2 sets ganhos
  2. Roger Federer, 1 vitória, 2 sets ganhos
  3. Tomas Berdych, 0 vitórias , 2 sets perdidos
  4. Kei Nishikori, 0 vitórias, 2 sets perdidos

Amanhã há mais e será a vez de Andy Murray e David Ferrer (na sessão diurna) medirem forças antes de Stan Wawrinka e Rafa Nadal pisarem o court para disputarem um dos duelos mais aguardados da fase de grupos.

Total
0
Shares
Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Total
0
Share