Foi com uma surpresa que terminou a edição de 2015 do WTA Rising Stars Invitational, o torneio organizado pela Women’s Tennis Association em Singapura antes do arranque do WTA Finals e que reúne em encontros com regras diferentes quatro jogadoras votadas pelos seguidores do circuito para competirem entre si.
Com 18 anos cumpridos na passada semana, Naomi Osaka — que ocupa o 202.º posto no ranking individual feminino mas já vai dando cartas junto das melhores (derrotou Samantha Stosur na primeira ronda do torneio de Indian Wells em 2014) — voltou a dar provas de querer singrar no ténis e derrotou Caroline Garcia, a número 35 mundial, na grande decisão, por 3-5 5-4(6) 4-1.
Para chegar à final, Osaka e Caroline Garcia tiveram de terminar a competição com os melhores resultados entre as quatro participantes — Ons Jauber, da Tunísia, e Zhu Lin, da China, foram as restantes jogadoras a ver os seus nomes serem escolhidos por mais de dois milhões(!) de votos vindos de um total de 137 países — numa ‘mini-prova’ diferente do habitual quer fora, quer dentro do campo.
Com entrada livre para todos os espetadores, os encontros viam as jogadoras poder escolher contar ou não contar com a presença dos respetivos treinadores em campo ao longo de todo o duelo e ‘batalhar’ em encontros à melhor de três sets que se concluem aos 4 jogos — tiebreak (até aos sete pontos) a 4-4 — onde continua a prevalecer a diferença de dois jogos (daí que, por vezes, um parcial termine 5-3) mas em que não existe vantagem, cabendo à jogadora que responde ao serviço escolher o lado.
Este ano, a vitória coube então a Naomi Osaka, que na sua carreira conta com quatro finais de torneios ITF disputadas (e perdidas) e se despede assim de Singapura com um título que em 2014, na sua edição de estreia, havia sido ganho por Monica Puig. Quanto a Caroline Garcia, a tenista francesa de 22 anos continuará em prova para disputar o quadro principal de pares, onde une forças com Karatina Srebotnik.
