Muguruza e Bacsinszky não param de quebrar barreiras; Inês Murta estabelece novo máximo

Subir é a palavra de ordem nas mentes de Garbine Muguruza e Timea Bacsinszky, duas das jogadoras revelação da temporada de 2015, que esta segunda-feira voltam a ‘escalar’ na hierarquia individual feminina para atingir novos máximos de carreira. A liderança, essa, continua a pertencer a Serena Williams, que mesmo sem jogar continua isolada com quase 5.000 pontos de diferença.

‘Escondida’ desde que atingiu a final de Wimbledon, Garbine Muguruza reencontrou algum do seu melhor ténis na Asian Swing e foi em território chinês que pôde celebrar vários momentos marcantes: celebrou o seu 22.º aniversário, atingiu a final (de que teve de desistir) do Wuhan Open e, na semana seguinte, garantiu o apuramento para o WTA Finals e conquistou o Premier Mandatory de Pequim (que seria um Masters 1000 do circuito feminino caso fosse feita a equivalência de categorias) para somar o seu primeiro troféu desde janeiro de 2014.

O regresso aos bons resultados permite à tenista espanhola subir à quarta posição do ranking mundial WTA e ficar a apenas um ponto de Maria Sharapova, ainda lesionada, sabendo aliás que na próxima segunda-feira — mesmo depois de ter anunciado a sua desistência do torneio de Hong Kong — melhorará o registo máximo da sua carreira ao ocupar o terceiro posto.

Timea Bacsinszky, passou em poucos meses de uma jogadora com pouca fé no futuro da sua carreira para… Top10 mundial. Com a vitória sobre Ana Ivanovic (de #15 para #12) nas meias-finais de Pequim, a tenista suíça garantiu a presença na final mais importante do seu percurso enquanto profissional e esta segunda-feira vê o regresso aos bons resultados ser compensado com uma inédita entrada no lote das 10 melhores do mundo fruto de uma subida de sete lugares na tabela. Mais abaixo, para o top65, entrou a norte-americana Bethanie Mattek-Sands (#62), que subiu 28 posições.

Entre as melhores do mundo registaram-se ainda outras alterações, com a polaca Agnieszka Radwanska a subir dois lugares até à sexta posição e a italiana Flavia Pennetta, campeã do último US Open, a descer do sétimo para o oitavo posto.

1. Serena Williams, 11285 pontos
2. Simona Halep, 6580 pontos
3. Maria Sharapova, 4691 pontos
4. Garbine Muguruza, 4690 pontos
5. Petra Kvitova, 3860 pontos
6. Agnieszka Radwanska, 3515 pontos
7. Lucie Safarova, 3405 pontos
8. Flavia Pennetta, 3372 pontos
9. Angelique Kerber, 3330 pontos
10. Timea Bacsinszky, 3157 pontos
11. Caroline Wozniacki, 3151 pontos
12. Ana Ivanovic, 2145 pontos
(…)
22. Victoria Azarenka, 2276 pontos
39. Eugenie Bouchard, 1273 pontos
62. Bethanie Mattek-Sands, 934 pontos

Portuguesas

Segunda-feira foi um dia positivo dentro das possibilidades no que à atualização do ranking das tenistas portuguesas diz respeito, dado que todas as representantes nacionais presentes na hierarquia WTA viram as suas posições ser melhoradas. Michelle Larcher de Brito, ainda afastada dos campos, deixou o 211.º posto e é agora 209.ª, continuando a ser a melhor das jogadoras ‘lusas’, mas o maior destaque vai para Inês Murta, que ‘escalou’ 38 degraus para surgir no 737.º posto, conseguindo assim um novo máximo de carreira.

209. Michelle Larcher de Brito, 231 pontos
737. Inês Murta, 21 pontos
879. Joana Valle Costa, 21 pontos
911. Maria João Koehler, 12 pontos
1129. Mafalda Fernandes, 6 pontos

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