Objectivo cumprido: Portugal vai integrar o Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis de 2016. Sentimentos de alegria e satisfação pautaram a conferência de imprensa da selecção nacional, após a conclusão do embate que ditou a vitória de Portugal frente à Bielorrússia, por 3-2.
O primeiro elemento da comitiva portuguesa a tomar a palavra foi João Sousa, que sentenciou a contenda a favor das cores portuguesas. “Joguei a um excelente nível até ao 4-1 do terceiro set, depois acusei um bocadinho a pressão de fechar o encontro e a eliminatória, mas com a ajuda do público consegui fazê-lo”, começou por referir o número 1 português, antes de rematar: “Fico contente pela maneira como joguei e por ter dado o ponto decisivo da eliminatória”.
Eleito para o derradeiro duelo do confronto, Rui Machado entrou melhor no jogo contra Egor Gerasimov, mas acabou por não conseguir consumar o triunfo. Ainda assim, o desaire não esmorece o experiente tenista algarvio. “Estou contente porque ganhámos, foram três dias muito intensos. Agora tocou-me jogar o último encontro, é sempre difícil de jogar”, sublinhou Machado. O número 3 português referiu ainda que “a preparação não foi a melhor”, mas ressalvou que “os momentos da vitória são para ser festejados e era esse o objectivo”.
Coube ao capitão português da Taça Davis, Nuno Marques, fechar a conferência de imprensa. “Foi um ano incrível, depois de um ano muito difícil como foi o do ano passado. Acabámos em grande. Estou muito orgulhoso deles, da forma como temos evoluído como equipa”, salientou.
A presença no Grupo I na próxima edição da Taça Davis é uma certeza, mas Nuno Marques quer mais. A ambição do técnico português é clara: “Não podemos estar sempre a pensar que subimos e descemos, temos que pensar em subir…e subir. A equipa tem muito nível. A Finlândia ia ser muito difícil num encontro fora, o mesmo para a Bielorrússia”, finalizou.
[João Correia com João Pedro Castro]
