Federer critica compatriota que ‘fugiu’ da Davis

Inaceitável. É assim que Roger Federer, ausente da Davis Cup depois de em 2014 ter comandado a sua equipa a um inédito título na competição por seleções, descreve a atitude de Yann Marti, que abdicou do confronto com a Bélgica depois de ter marcado presença nos primeiros treinos, no jantar oficial e no sorteio por… Não ser escolhido para um dos primeiros singulares.

“O selecionador e a equipa têm de tomar uma boa decisão para o futuro em relação a isto porque o que Yann Marti fez é inaceitável”, referiu o melhor tenista suíço de todos os tempos, que esta semana já está apurado para os quartos-de-final de Indian Wells. Marti, de 26 anos, recorde-se, esperava disputar o seu primeiro encontro de sempre na competição.

Também Stanislas Wawrinka, o outro grande responsável pela vitória da Suíça na última edição da competição — que entretanto mostrou o seu arrependimento por não ter ajudado a equipa nesta eliminatória (ganha pela Bélgica por 3-2, no último embate e após grandes batalhas — criticou a atitude do seu compatriota: “O comportamento dele é descabido e no ano passado também deu origem a alguma controvérsia. Acho que nunca mais deveria receber convites para disputar torneios na Suíça.”

A eliminatória foi perdida para a Bélgica em Liège, depois de Henri Laaksonen ter assumido o surpreendente papel de herói helvético para vencer os dois singulares que disputou e adiar a decisão do confronto ‘até às últimas’. Em setembro, a Suíça disputa o play-off e precisa de uma vitória para se manter no Grupo Mundial da Taça Davis.

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