“Venham apoiar a equipa”, pede seleção portuguesa

O apelo à adesão do público foi uma constante na conferência de imprensa da equipa portuguesa (acompanhada em direto aqui) que serviu como antevisão ao embate da primeira ronda do Grupo II da Taça Davis frente a Marrocos, que começa a ser disputado esta sexta-feira nos campos de piso rápido do Centro de Alto Rendimento do Jamor, em Oeiras.

Perante uma sala cheia e depois de uma sessão de treinos matinal (a quinta desde que a equipa se reuniu em Portugal no domingo à noite), João Sousa, Rui Machado, Frederico Silva, João Domingues, Nuno Marques (o capitão) e Vasco Costa (presidente da Federação Portuguesa de Ténis) responderam às questões dos jornalistas presentes, dando ênfase ao desejo de contar com a adesão do público ao longo de todo o fim-de-semana. A entrada, recorde-se, é livre.

“O apoio do público é fundamental.” Foram precisos apenas alguns segundos para que Nuno Marques, o primeiro a falar aos jornalistas no início de tarde desta quarta-feira, fizesse o apelo aos espectadores, que se revelam como uma peça importante para conseguir a vitória na eliminatória que será, já segundo João Sousa, disputada em “condições um bocadinho diferentes daquelas a que eu estava habituado mas nós, desportistas, enfrentamos regularmente diferentes condições de jogo e estamos a trabalhar para nos adaptarmos rapidamente a estas.”

Também para o número um nacional, que diz que “a Taça Davis é uma competição que está ao alcance de poucos e portanto poder representar Portugal ao mais alto nível é para mim um orgulho e uma das minhas prioridades”, a presença de público nas bancadas — que albergam cerca de oitocentos espectadores — é importante: “Não temos uma tradição tenística por aí além em Portugal mas temos vindo a evoluir e a Taça Davis é uma competição diferente, com um grande ambiente e ruído e é isso que esperamos ter na sexta-feira: um público que esteja connosco e nos apoie.

Frederico Silva, que disputa a Taça Davis pelo segundo ano consecutivo, diz que “jogar na Taça Davis é diferente. Já somos uns ‘homenzinhos’ e sentimos uma pressão diferente de quando jogamos nos mais novos, é uma pressão que nos faz crescer e evoluir. É uma semana ótima, em que temos a oportunidade de treinar com o João e o Rui e vivermos a experiência de jogar a Davis é sempre algo que nos faz crescer.”João Domingues, confessa ser “um prazer enorme estar a treinar e a desfrutar desta semana com todos. Para mim e para o Frederico, a nível de jogo e como evolução de jogadores e pessoas é significante.”

Quanto a Rui Machado, confessou que “a última semana de jogos foi a última [no Algarve], em que os encontros foram mais exigentes do ponto de vista físico porque competi muito em cima da hora”, depois de ter viajado do Sri Lanka — onde venceu os três Future que disputou. “O objectivo de jogar [em Vale do Lobo] foi o de continuar os bons resultados e aproveitar esta boa forma e também de alguma maneira fazer uma adaptação ao piso rápido para a Taça Davis.”

Coimbra também foi hipótese para a eliminatória

Agendada para o Centro de Alto Rendimento do Jamor, a realização da eliminatória chegou a ser ponderada para Coimbra, como revelou Vasco Costa na conferência de imprensa. “A arriscar outdoor só poderíamos ir para o Algarve mas se chovesse não teríamos campos cobertos. Em termos de indoor só havia Coimbra e o Jamor e óptamos pelo Jamor porque achamos que aqui vamos ter mais apoio do público.

Uma vez mais, a presença do público revela-se fundamental para a seleção portuguesa. Nas palavras de Costa, “venham apoiar a equipa porque temos cá o nosso melhor jogador de sempre, que não atua muitas vezes em Portugal. Este ano espero jogar mais eliminatórias em casa.”

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