A terceira edição do Ténis Portugal na Rádio contou com André Lopes como o grande convidado. Em estúdio para analisar a participação de Portugal na Fed Cup, o técnico português fez ainda uma análise ao trabalho que tem vindo a ser realizado no Centro de Alto Rendimento do Jamor, com menções a atletas como Felipe Cunha e Silva, Nuno Borges e Nuno Deus, e deixa boas notas para o futuro.
“Através do calendário competitivo que temos delineado, tanto da época passada como para este ano e muito à base dos torneios Future 10.000 dólares — quer em Portugal quer em Espanha, um calendário no fundo mais barato e adequado às condições financeiras da Federação — conseguimos dar alguma ajuda a estes atletas”, confessou o técnico, que considerou ainda que “[o apoio da Federação] é um importante trampolim para a carreira [dos jovens] enquanto atletas profissionais.”
Um dos exemplos dados pelo treinador é o de Nuno Borges, que arrancou 2015 ao mais alto nível e está agora à beira de entrar no top50 de júniores e “foi acompanhado muitas semanas do ano pela equipa técnica do CAR, à qual se juntou para competir nesses torneios.” Este, diz Lopes, “é um bom exemplo para que os outros [jogadores] que vêm de trás acreditem que é possível” mas “não é a linha da meta, mas sim um passo na formação enquanto jogadores que os pode ajudar a serem profissionais.”
Num programa em que também analisou a prestação da equipa portuguesa da Fed Cup (que comanda) em Budapeste, André Lopes diz que “o Centro de Alto Rendimento do Jamor pode ser sempre uma ajuda para este tipo de atletas ou outros no que diz respeito às suas carreiras profissionais”, voltando a frizar que “como financeiramente não é possível à Federação apoiar uma série de atletas no circuito juvenil e mais tarde no sénior [profissional], a aposta tem sido de começar mais cedo a apostar no sénior porque assim os atletas acabam por ter contacto mais cedo com a realidade, com aquilo que vão encontrar no futuro.”
Com um “balanço muito positivo daquilo que foi feito no CAR”, o treinador português deu ainda o exemplo de Nuno Deus numa detalhada análise ao trabalho que tem vindo a ser realizado com toda a equipa do Centro de Alto Rendimento, declarações que podem ser ouvidas na íntegra na segunda parte do podcast [a partir dos 23:06]: