Vitória! Manutenção! Terminada a Pool C em último lugar, Portugal tinha hoje pela frente o derradeiro desafio em Budapeste, Hungria; era aquele que ‘não podia falhar’ e que, caso superado, permitiria à seleção comandada por André Lopes corresponder ao objectivo inicial de “garantir a manutenção.” Assim foi, com a equipa das quinas a celebrar o seu primeiro (e último) dia glorioso na edição de 2015 da Fed Cup.
O Liechtenstein era o adversário que se opunha à equipa portuguesa e foi presa fácil para um conjunto claramente mais rodado que nos dias anteriores, com a vitória no play-off a chegar com o término dos dois encontros de singulares. Primeiro, foi Maria João Koehler quem, pela primeira vez desde agosto de 2014, pôde celebrar a vitória, ao exibir-se a um bom nível para derrotar Kathinka von Deichmann (#334 no ranking WTA) por esclarecedores 6-3 6-0.
No segundo duelo, Michelle Larcher de Brito somou a sua terceira vitória em quatro encontros de singulares disputados durante a semana no Syma Event and Congress Center ao ultrapassar a já experiente Stephanie Vogt (que conta com mais de vinte vitórias em encontros da Fed Cup e 18[!] finais de singulares disputadas no circuito ITF) em dois sets, triunfando então pelos parciais de 7-6(7) 7-5.
Para hoje está ainda reservado o encontro de pares (já sem qualquer efeito na decisão do play-off e que poderá, caso os capitães assim o entendam, não vir a ser disputado), que deverá ver Bárbara Luz e Inês Murta regressarem ao court para, pela terceira vez na história da competição, defenderem em conjunto as cores da equipa das quinas.
Com os dois triunfos na variante de singulares, Portugal garante assim a manutenção no Grupo I da Zona Euro-Africana da Fed Cup pela quinta temporada consecutiva, depois de em 2011 ter assegurado o regresso ao escalão principal da competição no que à divisão continental diz respeito (acima estão, apenas, os Grupos Mundiais I e II, onde a selecção nacional nunca marcou presença).