Cunha e Silva: “O principal objetivo é chegar aos Grand Slams”

Uma terceira ronda e umas meias-finais em singulares, umas meias-finais e um título em pares. É este o registo de Felipe Cunha e Silva, uma das caras do futuro do ténis português, na presente temporada após disputar dois torneios da categoria ITF Grade 1 (a mais elevada logo após os Grand Slam) na América do Sul. À conversa com o Ténis Portugal, o atleta do CETO faz uma análise aos primeiros dias do ano e revela o seu grande objectivo.

Atualmente no 125º posto da hierarquia mundial de júniores, Cunha e Silva revela ter saído de Portugal “confiante e com alguma expectativa para estes torneios: Caracas foi a minha primeira competição do ano, com condições diferentes, altitude e algum calor. O meu primeiro jogo [7-5 6-3 a Bruno Britez] foi bastante bom, apesar de estar nervoso consegui manter-me durante o jogo todo. No seguinte [6-3 6-7[5] 3-6 para Bittoun Kouzmine] na minha opinião perdi bastante mal, tive bastantes oportunidades e não me consegui manter [na liderança].

Na capital venezuelana, o jogador lisboeta de apenas dezassete anos atingiu ainda as meias-finais de pares ao lado do chileno Marcelo Tomas Barrios Vera, com quem defendia o estatuto de primeiro cabeça de série. No entanto, foi na semana seguinte — já na terra batida de Barranquilla, na Colômbia — que o pupilo de João Cunha e Silva apresentou o seu melhor ténis, atingindo as meias-finais em singulares e… O título em pares: “Já tinha jogado na Colômbia no ano passado e estavam condições difíceis, muito vento quase todos os dias, mas o torneio era em terra batida, superfície onde me sinto um bocadinho melhor pois é onde treino quase todos os dias”, diz Felipe, que em singulares só perdeu para Casper Ruud, o primeiro cabeça de série. “Estive bastante bem em todo o torneio, muito paciente a jogar, o que me fez ganhar quase todos os encontros.”

Confrontado com as duas vertentes que joga atualmente, Felipe Cunha e Silva diz gostar muito de jogar singulares e pares: “Se tivesse de escolher uma delas como preferida, não saberia qual. Acho que ao longo de toda a minha carreira vou ser um jogador de ambas as vertentes. Jogo pares porque gosto muito de o fazer, dá-me prazer, e irei continuar a jogá-las ao longo da época.”

Bem sucedido nas duas primeiras semanas na América do Sul, a que se seguem passagens por um Grade 1 no Equador e um Grade 2 no Perú, o português revela que “o meu objetivo principal é chegar aos Grand Slams”.

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