Nuno Borges regressou na passada semana à competição e em solo internacional onde, com vários compatriotas, começou por disputar o primeiro ITF de Grade 1 (a categoria mais importante logo após os torneios do Grand Slam) e atingiu as meias-finais em Caracas, na Venezuela. Em exclusivo ao Ténis Portugal, o tenista portuense faz um balanço dos primeiros dias competitivos.
Depois de dois meses a preparar a temporada oficial, Borges confessa ter sentido “grandes dificuldades em adaptar-me ao ambiente e ao campo em si, está muito calor e o sol constante torna o jogo mais difícil.” Também a “altitude tornava o jogo diferente daquilo a que estou acostumado”, fazendo referência aos 900 metros de altitude da capital venezuelana.
No entanto, e a partir do segundo jogo (na primeira ronda derrotou o peruano Satoshi Yamada Bazan, na segunda ultrapassou o sueco Oscar Janglin, sétimo pré-designado), “comecei a adaptar-me um pouco melhor e a minha confiança cresceu, o que me ajudou muito a ganhar jogos.” Depois, Nuno venceria ainda Ugo Humbert, de França e décimo sexto candidato ao título, antes de perder nas meias-finais para o mais cotado Casper Ruud.
Relativamente à sua primeira participação num torneio de Grade 1, o atleta da Escola de Ténis da Maia considera ter sido “uma grande experiência. Sinto-me mesmo feliz por ter chegado onde cheguei, acho que é um passo importante para mim e, claro, um excelente início da época competitiva.”
Há dias, Nuno Borges havia revelado ao Ténis Portugal ter como grande objetivo para a presente temporada a disputa de um torneio do Grand Slam no circuito júnior. Agora, no top100 mundial do ranking, está mais perto de ir a Paris e Londres, os dois grandes ‘alvos’ dos próximos meses.
