Nadal vence exibição tripla no regresso a Melbourne

Dois dias depois de Roger Federer e Lleyton Hewitt terem dado espectáculo em Sydney, foi a vez de Rafael Nadal regressar a Melbourne Park para, em conjunto com um trio de adversários, inaugurar a recentemente renovada Margaret Court Arena (agora com uma cobertura amovível). Tudo isto com o mais recente formato da modalidade, o Fast4 Tennis, no Summer Set 2015.

Muito aplaudido pelo público à chegada ao terceiro maior palco do Australian Open, ‘Rafa’ começou por dar nas vistas ao envergar um dos novos equipamentos para o começo de 2015 — t-shirt cor-de-rosa fluorescente e calções curtos, brancos e com detalhes igualmente a cor-de-rosa. Ainda o espanhol não defrontava o convidado local Omar Jasika (que horas antes se estreara no qualifying do primeiro Major do ano com um triunfo) e já as redes sociais explodiam com comentários à sua indumentária.

Equipamentos à parte, Nadal apresentou-se a um bom nível e muito divertido para, numa primeira instância, superar o “nervoso mas entusiasmado” Jasika — de apenas dezassete anos e campeão de singulares e pares do último US Open de júniores e já #567 posicionado na tabela ATP. Os 4 jogos com apenas 1 de resposta foram um ‘aquecer’ de terreno para o que se seguiria, mas houve ainda tempo para um novo 4-1 num confronto com Mark Philippoussis (finalista do US Open em 1998 e de Wimbledon em 2003).

O grande aperitivo da jornada estava guardado para o fim e colocava o maiorquino frente-a-frente com o seu grande amigo Fernando Verdasco, com quem (lembra-se?) há seis anos disputou uma das melhores meias-finais de que há memória no torneio australiano. Hoje, o resultado foi ‘apenas’ ligeiramente diferente: 2-4 4-3 4-3 3-4 4-2 para o número um espanhol.

Caracterizado pelos sets mais curtos (em que o tiebreak, até aos 5 pontos, tem lugar quando se verifica uma igualdade a três no marcador), pela inexistência de lets e pontos de vantagem (substituídos por um power point, ponto de ouro/decisivo em português) e a abolição das pausas prolongadas entre os jogos (os atletas estão mesmo ‘proibídos’ de se sentar nas trocas de lado), este formato tem dado que falar nas últimas semanas e promete ser alvo de implementação em várias partidas de exibição, para além de ser relativamente comum entre os mais jovens.

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