Quando, em campo, um sorriso vale mais que mil palavras é porque algo é especial. Caroline Wozniacki está de volta aos grandes resultados, aos grandes palcos mas sobretudo aos grandes sorrisos. E quando assim o é não há palavras que o substituam. A felicidade com que vai a jogo e vence cada ponto encanta qualquer um.
Com apenas dezanove anos, Caroline exibia-se com distinção e apurava-se para a sua primeira final em torneios do Grand Slam. Precisamente em Nova Iorque. Começava a desenvolver-se uma química forte entre Miss Sunshine e os seus seguidores, que a veriam brilhar durante os anos seguintes. No entanto, e como muito acontece quando a agressividade não é suficiente, o bom momento terminou e os resultados passaram de muito bons a medíocres.
A dinamarquesa abandonou o top10 mas mantinha-se feliz. Sempre a sorrir, como nos habituara. Este ano, contudo, o sorriso desmoronou-se. Por breves semanas, meses mas desmoronou. Como sempre a vida tem percalços inesperados. Duraram pouco e depressa Wozniacki regressou não só aos grandes palcos como também aos grandes resultados.
Como consequência das boas exibições — indiscutivelmente influenciadas pela melhoria na sua pancada de direita e atitude ofensiva — apurou-se esta terça-feira para as meias-finais do US Open, as suas primeiras em Majors desde o mesmo torneio há… três anos. Com mais de duas dezenas de winners (algo invulgar nos seus encontros) e tal como frente a Maria Sharapova com um sorriso. Porque é isso que tem movido Caroline em Nova Iorque. Desde as conferências de imprensa às entrevistas antes e depois de encontros, sorri, sorri, sorri. Conquista fãs. E vai melhorando o seu jogo. Afinal, tem apenas vinte e quatro anos.