A temporada de terra batida prometia e, até à data, os dois jogadores com melhores resultados na superfície de pó de tijolo nas últimas temporadas estão a corresponder e continuam a ‘atiçar’ a luta pelo primeiro lugar do ranking mundial. Este domingo, em pleno Foro Italico, terá lugar o 41º primeiro – isso mesmo, quadragésimo primeiro – ‘Rafole‘ da história, ou seja, Rafael Nadal e Novak Djokovic medirão forças pela 41ª vez nas suas carreiras, naquele que é já o duelo mais celebrado da história da modalidade. Em jogo está a vitória no Masters 1000 italiano e… Muito mais!
Primeiro e segundo classificados na hierarquia individual masculina e na lista de cabeças de série da prova italiana, Nadal e Djokovic voltaram a vencer na jornada deste sábado e conseguiram confirmar presença no derradeiro encontro depois de um começo de semana algo atribulado, em que foram forçados a disputar longos e equilibrados encontros. Agora, porque as contas são outras, os dois enfrentam-se pelo título e por mais uma linha na história da competição.
Com o triunfo de hoje perante Grigor Dimitrov, Rafael Nadal assegurou o apuramento para a 91ª final da sua carreira – ou, se nos reduzirmos a torneios desta categoria, para a quadragésima(!) decisão em torneios ATP Masters 1000, aumentando assim o record que já era seu. Mesmo que perca o encontro, o espanhol sairá de Roma ainda no topo da lista de vencedores, ‘graças’ aos vinte e sete títulos que soma. No mesmo capítulo, Djokovic soma vinte e nove finais disputadas e conta com dezoito troféus de campeão.
Mais impressionante ainda é o facto dos dois jogadores se prepararem para defrontar pela quadragésima primeira vez nas suas carreiras (até à data, o espanhol lidera por 22-18 mas foi o sérvio que venceu os três últimos encontros), a vigésima primeira em finais de torneios profissionais (décima primeira em Masters 1000) – aqui, Djokovic venceu 11 dos 20 encontros referidos.
Está confuso com tanto número histórico? Para terminar, referimos ainda que, caso vença o encontro, Nadal somará o seu 64º título, igualando Bjorn Borg e Pete Sampras na quinta posição, atrás de John McEnroe (77), Roger Federer (78), Ivan Lendl (94) e Jimmy Connors (110). Quanto a Djokovic, que caso vença levantará o seu 44º troféu, está ainda longe dos 58 de Ilie Nastase, que ‘fecha’ o top10.
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