‘Aposta’ em pares para ganhar ritmo

O que têm Rafael Nadal, Andy Murray e Roger Federer em comum? Muito mas, neste caso, focamo-nos em algumas das escolhas feitas pelos três jogadores para este início de temporada oficial. Novak Djokovic é, aliás, o único dos Big Four a ficar de fora da primeira semana de competição oficial.
Tanto em Doha (Nadal e Murray) como em Brisbane (Federer), os três jogadores optaram por disputar as vertentes de singulares e pares para ganharem ritmo competitivo, dado que na próxima semana escolhem repousar e recuperar forças antes de disputarem mais uma edição do Australian Open.
Foi, sem qualquer dúvida, a decisão mais acertada: apesar de terem disputado  um torneio de exibição em Abu Dhabi na ultima semana, Nadal e Murray deixaram evidente uma enorme falta de ritmo competitivo à entrada para 2014. Já Roger Federer precisa de melhorar claramente os seus resultados em relação ao ano anterior e tem na temporada australiana, sobretudo em Brisbane (que este ano se apresenta mais fraco, tendo perdido Murray para Doha), uma excelente oportunidade de regressar aos bons resultados e ganhar um pouco mais de confiança para o primeiro grande torneio do ano, onde não vence desde 2010.
Se é verdade que tudo correu de forma menos positiva a Andy Murray (que venceu apenas um jogo em singulares e um em pares), é também preciso dizer que o britânico regressava de uma longa ausência devido a lesão e que, portanto, seria pouco provável vê-lo chegar à fase final do seu primeiro torneio oficial. 
Rafael Nadal e Roger Federer foram, por sua vez, bem mais sucedidos: ao lado de um dos seus treinadores, o espanhol somou uma vitória no quadro de pares, mas foi no de singulares que mais se destacou, conseguindo uma campanha boa o suficiente (mas longe de perfeita, dado que perdeu sets para Kamke, Gojowczyk e Monfils) para se sagrar pela primeira vez campeão em Doha. Já o suíço alcançou as meias-finais da competição de pares e conseguiu igualmente arrancar o ano com uma final perdida, contudo, para outro ex-número um mundial: Lleyton Hewitt, que ergueu assim o seu primeiro troféu de campeão desde 2010.
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