Após o encontro, o jogador britânico começou por explicar a pressão acusada quando servia para vencer a partida: “Tenho sido conhecido por perder jogos duros, jogos grandes aqui [na Austrália], e nunca tinha derrotado o Roger [Federer] num grande jogo até aos Jogos Olímpicos. Estes factores não ajudam muito quando se tem de servir para fechar um encontro e é complicado quando, nessa situação, se sofre o break e minutos depois se está a disputar um quinto set.” Ainda na entrevista realizada no court, Murray (que disputará a terceira final em quatro anos) teceu algumas palavras sobre o encontro de domingo frente a Djokovic, que atingiu a decisão nas últimas três épocas: “Ele joga o seu melhor ténis aqui, está apurado para a sua terceira final consecutiva e tenho de estar preparado para um jogo complicado e doloroso. Espero que assim seja porque isso significa que será um bom encontro. Tenho a certeza de que se conseguir colocar-me em posição de ganhar será mais fácil do que nos Jogos Olímpicos ou em Nova Iorque.”
Já Roger Federer, que disputou a sua décima meia-final em Melbourne Australian Open, estava algo desiludido mas reconheceu o mérito do seu adversário e os momentos-chave do jogo: “Ele começou a servir bem e foi mais agressivo no começo do quinto set, não foi o princípio de que eu estava à procura. Estou muito satisfeito com o torneio, joguei bem, sinto-me bem, mas estou desapontado por ter sido derrotado no quinto set, não foi a primeira vez que aconteceu.”
Não perca, este sábado, o artigo de antevisão da final masculina.