Novak Djokovic: num excelente momento de forma (que abrange os nove títulos deste ano e a Taça Davis conquistada no final da época transacta), o jovem sérvio de apenas 24 anos já assegurou a primeira posição do ranking mundial até ao final do US Open, independentemente dos seus resultados; este poderá ser um factor importante para o desempenho de Djokovic em Nova Iorque, partindo então sem grande pressão para tentar igualar (ou melhorar) a final do ano passado.
US Open: os candidatos
É-me difícil considerar um ou outro jogador favorito à vitória nesta edição do US Open pois, confesso, ia originalmente eleger Roger Federer como o principal candidato. O suíço tem no seu palmarés cinco títulos conquistados em Flushing Meadows e vinha a demonstrar, em Cincinnati, estar a regressar ao seu melhor nível, mas com a surpreendente (e pesada) derrota de ontem frente a Berdych fiquei sem dúvidas:
Roger Federer: como já referi, o palmarés do suíço é um grande argumento para integrar o lote dos favoritos e, a juntar a isso, Federer já mostrou (em Roland Garros, por exemplo, ou mesmo nos dois primeiros jogos em Cincinnati) que consegue exibir-se ao nível que habituou este nosso globo.
Rafael Nadal: actual campeão em título e já vencedor de Roland Garros no ano presente, o espanhol tem boas hipóteses de fazer uma boa campanha na cidade norte-americana, apesar de não ter tido a melhor temporada em solo norte-americano até agora. A grande diferença pontual para com Djokovic poderá, apesar de tudo, colocar demasiada pressão em cima do tenista maiorquino.
Os favoritos passam pelo actual top3, mas Mardy Fish – campeão da US Open Series -, Juan Martin del Potro (campeão do torneio na última vez que o disputou, em 2009) ou mesmo Andy Murray poderão obter grandes resultados no último Grand Slam da temporada.