A instabilidade de Fernando Verdasco

Presença habitual no top10 do ranking mundial masculino, o espanhol Fernando Verdasco não se encontra a atravessar uma das melhores fazes da sua carreira e desde Abril que tem vindo a descer no ranking mundial, ultrapassando mesmo a barreira negativa do top20.
Apesar de já ter alcançado e perdido três finais (San Jose, Estoril Open e ainda Gstaad) nesta temporada, Verdasco está longe da forma que o levou a alcançar a épica meia-final do Australian Open em 2009, onde perdeu para o seu compatriota Rafael Nadal no quinto set. 
Com 60% dos jogos ganhos na sua carreira a nível ATP World Tour (incluindo os torneios do Grand Slam), Verdasco alcançou esta semana a final do torneio suíço de Gstaad e deu então continuidade aos bons resultados na terra batida que se segue a Wimbledon, depois de na passada semana ter perdido para o também espanhol Almagro na meia-final do ATP500 de Hamburgo. 
O US Open, último Grand Slam da temporada, está prestes a começar e o espanhol não deverá conseguir entrar no lote dos 15ºs primeiros cabeças de série, mas é importante entrar como top20 pois tem os quartos-de-final da temporada passada a defender. Uma eventual derrota precoce no torneio-norte americano poderá mesmo ditar uma descida considerável no ranking o que o levaria a estar fora dos trinta primeiros da hierarquia desde o dia vinte e um de Abril de 2008.
Verdasco tem a técnica e a perícia necessária para se manter pelo menos no top15 por mais uns largos meses (anos, até!), mas para isso é preciso obter uma melhor série de vitórias porque, apesar das três finais já alcançadas, o tenista espanhol atravessou muitos torneios em que foi eliminado precocemente.
O Grand Slam norte-americano será, repito, o verdadeiro teste para o tenista espanhol, que tem o top20 em risco até ao fim da temporada. 
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